Prorrogada prisão dos PMs presos em Rondonópolis
Na simulação, no fim do mês de maio, o garoto morreu e nove pessoas ficaram feridas. Clique aqui e confira um infográfico sobre a simulação da PM em Rondonópolis.
A decisão é da juíza da 11ª Vara Especializada de Justiça Militar de Mato Grosso, Lúcia Perufo. O pedido de prorrogação da prisão foi feito pelo coronel Joelson Sampaio, responsável pelo Inquérito Policial Militar. Os policiais estão detidos em um Batalhão da PM em Rondonópolis.
Dois inquéritos estão em andamento, paralelamente, para apontar as responsabilidade sobre o episódio, sendo um civil e o outro militar. O Inquérito Policial Militar deve ser concluído até o dia 8 de julho. No entanto, o coronel Sampaio revela que ainda faltam três perícias para concluir as investigações, entre elas o laudo técnico das imagens gravadas por um cinegrafista amador. As imagens mostram o momento em que quatro PMs entraram em um microônibus e começaram a disparar. Já o delegado João Pessoa, responsável pela investigação realizada pela Polícia Civil, acredita que a perícia nas armas ainda não é suficiente para concluir o inquérito. Pessoa ainda avalia se pedirá ou não a reconstituição do caso.
"É um elemento previsto em lei e que a polícia pode utilizar. Evidente que, se for possível, com os laudos periciais, fazermos a individualização do autor ou dos autores do crime, não há necessidade da reconstituição. Mas se ficar no ar alguma dúvida, nós requisitaremos, sim", completou o delegado. João Pessoa disse que concluirá o inquérito no dia 28 de junho, e que poderá pedir prorrogação.
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