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Nomeação de Blair pode ser decidida amanhã
A nomeação do primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, como enviado internacional para o Oriente Médio após deixar o cargo na quarta-feira pode ser decidida formalmente amanhã, publica hoje o jornal Financial Times".
Representantes do Quarteto de Madri - União Européia, Rússia, ONU e Estados Unidos - se reunirão amanhã em Jerusalém para confirmar Blair como enviado do grupo, segundo o jornal britânico.
"A nomeação de Blair foi aprovada em 150%", disse uma pessoa familiarizada com as negociações. "A reunião de Jerusalém é para tramitar toda a logística, fazer as regras finais e oficializar o anúncio".
Há poucos dias, a imprensa britânica informou que o presidente americano, George W. Bush, tinha apoiado a indicação de Blair como enviado especial para o Oriente Médio.
Blair, que renunciará nesta quarta-feira após dez anos no poder, sempre disse querer a conciliação entre Israel e palestinos, lembra o Financial Times.
Enquanto EUA e ONU deram sinal verde à nomeação de Blair, outros políticos não estão satisfeitos.
O atual ministro da Fazenda e próximo chefe de Governo, Gordon Brown, não apóia a nomeação. Brown quer estimular a conciliação entre israelenses e palestinos por meios econômicos. Além disso, o Ministério de Assuntos Exteriores britânico (Foreign Office) não parece satisfeito, já que não foi consultado.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, teria analisado a nomeação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e decidiram não se opor.
O que não está claro é como Blair será pago e como sua segurança será financiada, questiona o Financial Times.
"A nomeação de Blair foi aprovada em 150%", disse uma pessoa familiarizada com as negociações. "A reunião de Jerusalém é para tramitar toda a logística, fazer as regras finais e oficializar o anúncio".
Há poucos dias, a imprensa britânica informou que o presidente americano, George W. Bush, tinha apoiado a indicação de Blair como enviado especial para o Oriente Médio.
Blair, que renunciará nesta quarta-feira após dez anos no poder, sempre disse querer a conciliação entre Israel e palestinos, lembra o Financial Times.
Enquanto EUA e ONU deram sinal verde à nomeação de Blair, outros políticos não estão satisfeitos.
O atual ministro da Fazenda e próximo chefe de Governo, Gordon Brown, não apóia a nomeação. Brown quer estimular a conciliação entre israelenses e palestinos por meios econômicos. Além disso, o Ministério de Assuntos Exteriores britânico (Foreign Office) não parece satisfeito, já que não foi consultado.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, teria analisado a nomeação com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e decidiram não se opor.
O que não está claro é como Blair será pago e como sua segurança será financiada, questiona o Financial Times.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219986/visualizar/
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