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Rearmamento da Austrália é ameaça direta, diz Fiji
SYDNEY - O Exército de Fiji afirma que a soberania do país está ameaçada pelo rearmamento militar da Austrália, que na semana passada anunciou que reforçará a marinha com cinco navios. A denúncia foi feita nesta segunda-feira, 25.
Em declarações ao jornal Fiji Times, o comandante do Exército, Pita Driti, disse que o rearmamento poderia permitir à Austrália realizar ataques aéreos e invadir o arquipélago de Fiji no futuro.
O militar disse que os planos de Camberra de aumentar os equipamentos militares datam de dezembro, quando o então primeiro-ministro, Laisenia Qarase, pediu a intervenção australiana para responder ao golpe militar em Fiji.
Driti assegurou que, se tivesse equipamentos militares adequados, a Austrália teria atendido ao apelo de Qarase, que acabou derrubado pelo chefe das Forças Armadas fijianas e atual primeiro-ministro, Frank Bainimarama.
Na época, o primeiro-ministro australiano, John Howard, declarou que Qarase pediu "uma intervenção militar australiana para reagir ao golpe de Estado".
O governo australiano reconheceu que está reforçando seus equipamentos militares para responder a diversas contingências, que incluem enviar tropas a qualquer país da região e ajudar em tarefas de coordenação de desastres.
Na semana passada, Howard declarou que essas contingências serão atendidas após dois contratos fechados para construir três fragatas F-100 e dois navios anfíbios por US$ 9,3 milhões no total.
A Austrália e a Nova Zelândia apostaram em assumir a segurança na região do Pacífico, o que provocou receios dentro do governo militar de Fiji.
Há duas semanas, Fiji expulsou do país o Alto Comissário da Nova Zelândia, Michael Green, após acusá-lo de apoiar uma conspiração contra-golpista.
Em declarações ao jornal Fiji Times, o comandante do Exército, Pita Driti, disse que o rearmamento poderia permitir à Austrália realizar ataques aéreos e invadir o arquipélago de Fiji no futuro.
O militar disse que os planos de Camberra de aumentar os equipamentos militares datam de dezembro, quando o então primeiro-ministro, Laisenia Qarase, pediu a intervenção australiana para responder ao golpe militar em Fiji.
Driti assegurou que, se tivesse equipamentos militares adequados, a Austrália teria atendido ao apelo de Qarase, que acabou derrubado pelo chefe das Forças Armadas fijianas e atual primeiro-ministro, Frank Bainimarama.
Na época, o primeiro-ministro australiano, John Howard, declarou que Qarase pediu "uma intervenção militar australiana para reagir ao golpe de Estado".
O governo australiano reconheceu que está reforçando seus equipamentos militares para responder a diversas contingências, que incluem enviar tropas a qualquer país da região e ajudar em tarefas de coordenação de desastres.
Na semana passada, Howard declarou que essas contingências serão atendidas após dois contratos fechados para construir três fragatas F-100 e dois navios anfíbios por US$ 9,3 milhões no total.
A Austrália e a Nova Zelândia apostaram em assumir a segurança na região do Pacífico, o que provocou receios dentro do governo militar de Fiji.
Há duas semanas, Fiji expulsou do país o Alto Comissário da Nova Zelândia, Michael Green, após acusá-lo de apoiar uma conspiração contra-golpista.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/219995/visualizar/
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