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Aloísio e Dabogerto desencantam e São Paulo bate o Santos
SANTOS - A boa fase do time e de seus atacantes está de volta ao São Paulo, que venceu neste domingo a tarde por 2 a 0 o clássico contra o Santos, em pleno Estádio da Vila Belmiro. Os gols marcados por Aloísio e Dagoberto, no primeiro tempo, garantem o fim de seus jejuns e ao time tricolor a ascensão na classificação, chegando aos 13 pontos, criando um "abismo" em relação aos santistas, que estacionam nos sete pontos e ficam próximos da zona de rebaixamento.
Não há o que questionar em relação à vitória são-paulina. O time teve o domínio do adversário (mesmo tendo menos posse de bola no jogo) e sempre criou boas chances quando chegava no ataque, apostando em sua velha fórmula: tabelas entre seus atacantes, com passes rápidos abertos nas laterais. Aloísio, Dagoberto, Jorge Wagner, Hugo e Ilsinho eram os principais protagonistas.
O primeiro gol foi de, Aloísio, aos 20 minutos do primeiro tempo. Jorge Wagner cobrou escanteio e o atacante se antecipou ao goleiro Fábio Costa, desviando de cabeça. Foi o fim de um jejum de oito jogos e dois meses sem marcar gols (o último havia sido no dia 25 de abril, no empate por 2 a 2 do São Paulo que eliminou o time da Libertadores, no Morumbi).
Já o segundo gol foi num erro da defesa santista, que se atrapalhou para tirar uma bola. Após um chute, a bola bateu na trave e sobrou para Dagoberto, que de esquerda mandou para a rede. Foi seu primeiro gol com a camisa são-paulina. "Eu sei das minhas qualidades e do meu potencial, estava trabalhando para isso e uma hora ia dar certo. Fui abençoado e fiz o gol", disse o atacante, no intervalo.
Espaços e pouca força
O problema do Santos para não conseguir a reação foi justamente não ter qualidade em campo. Sem os jogadores que tinha no primeiro semestre e que saíram após a eliminação da Copa Libertadores, a equipe sentiu dificuldades em todos os setores. Vanderlei Luxemburgo mexeu ainda no primeiro tempo (Adriano alegou contusão e foi substituído por Wesley), mas não teve o efeito esperado.
Pedrinho, que tinha a responsabilidade de armar as jogadas, quase não pegou na bola no primeiro tempo. E a dupla de atacantes Marcos Aurélio e Renatinho foi bem marcada pelo trio Miranda, André Dias e Breno (um dos melhores em campo). "Estou mostrando meu trabalho em cinco jogos - estou invicto - e espero continuar assim", diz o jovem Breno, que substitui André Dias (na seleção).
A chuva que caiu no jogo a partir da metade do primeiro tempo só facilitou os são-paulinos, pois os santistas tiveram dificuldades para carregar a bola. Rogério Ceni não fez defesas difíceis. "A gente se perdeu na partida, é difícil jogar com resultado adverso", avalia o meio-campista Pedrinho.
Próximos jogos
Agora, o São Paulo pode pensar até em encostar no líder Botafogo na próxima rodada, quando enfrentará o Figueirense, na quinta-feira, em Florianópolis. Já o Santos tentará voltará a vencer só no sábado, quando recebe o Grêmio, na revanche da semifinal da Libertadores deste ano.
Não há o que questionar em relação à vitória são-paulina. O time teve o domínio do adversário (mesmo tendo menos posse de bola no jogo) e sempre criou boas chances quando chegava no ataque, apostando em sua velha fórmula: tabelas entre seus atacantes, com passes rápidos abertos nas laterais. Aloísio, Dagoberto, Jorge Wagner, Hugo e Ilsinho eram os principais protagonistas.
O primeiro gol foi de, Aloísio, aos 20 minutos do primeiro tempo. Jorge Wagner cobrou escanteio e o atacante se antecipou ao goleiro Fábio Costa, desviando de cabeça. Foi o fim de um jejum de oito jogos e dois meses sem marcar gols (o último havia sido no dia 25 de abril, no empate por 2 a 2 do São Paulo que eliminou o time da Libertadores, no Morumbi).
Já o segundo gol foi num erro da defesa santista, que se atrapalhou para tirar uma bola. Após um chute, a bola bateu na trave e sobrou para Dagoberto, que de esquerda mandou para a rede. Foi seu primeiro gol com a camisa são-paulina. "Eu sei das minhas qualidades e do meu potencial, estava trabalhando para isso e uma hora ia dar certo. Fui abençoado e fiz o gol", disse o atacante, no intervalo.
Espaços e pouca força
O problema do Santos para não conseguir a reação foi justamente não ter qualidade em campo. Sem os jogadores que tinha no primeiro semestre e que saíram após a eliminação da Copa Libertadores, a equipe sentiu dificuldades em todos os setores. Vanderlei Luxemburgo mexeu ainda no primeiro tempo (Adriano alegou contusão e foi substituído por Wesley), mas não teve o efeito esperado.
Pedrinho, que tinha a responsabilidade de armar as jogadas, quase não pegou na bola no primeiro tempo. E a dupla de atacantes Marcos Aurélio e Renatinho foi bem marcada pelo trio Miranda, André Dias e Breno (um dos melhores em campo). "Estou mostrando meu trabalho em cinco jogos - estou invicto - e espero continuar assim", diz o jovem Breno, que substitui André Dias (na seleção).
A chuva que caiu no jogo a partir da metade do primeiro tempo só facilitou os são-paulinos, pois os santistas tiveram dificuldades para carregar a bola. Rogério Ceni não fez defesas difíceis. "A gente se perdeu na partida, é difícil jogar com resultado adverso", avalia o meio-campista Pedrinho.
Próximos jogos
Agora, o São Paulo pode pensar até em encostar no líder Botafogo na próxima rodada, quando enfrentará o Figueirense, na quinta-feira, em Florianópolis. Já o Santos tentará voltará a vencer só no sábado, quando recebe o Grêmio, na revanche da semifinal da Libertadores deste ano.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220021/visualizar/
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