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Indústria argentina pede que economia de energia se estenda a outros setores
O presidente da União Industrial Argentina (UIA), Juan Carlos Lascurain, afirmou hoje que a restrição de energia aplicada pelo Governo à indústria provoca uma "situação extremamente difícil" e que a economia deveria ser estendida a edifícios públicos e escritórios.
"A falta de energia é um assunto que atinge toda a sociedade. Se a única que paga o preço é a indústria, teremos conseqüências não desejadas para o país", disse Lascurain em entrevista à "Radio Mitre", de Buenos Aires.
O Governo argentino anunciou nesta sexta-feira que durante este fim de semana os 4,7 mil grandes usuários de energia devem restringir seus gastos entre as 16h e as 24h, quase o dobro do tempo de economia imposto nos últimos dias.
"O que precisamos definir é como vamos gerir o fornecimento, que hoje é pouco. Entendemos que pode haver alguma economia de energia, que não afetaria os lares", disse o dirigente da UIA.
Lascurain acrescentou que o Governo deveria planejar os cortes de energia "para que a indústria possa esquematizar os turnos de trabalho". O impasse, segundo o representante, deve ser debatido com autoridades na próxima semana.
Neste sentido, destacou que pode haver demissões, já que as restrições energéticas impedem o desenvolvimento normal de todos os turnos.
Esforço compartilhado
O secretário da Sociedade Rural Argentina (SRA), Daniel Pelegrina, fez um apelo hoje para um "esforço compartilhado" entre todos os setores da sociedade, inclusive "nos domicílios e no consumo de gás para automóveis".
O setor agropecuário argentino também enfrenta complicações devido à escassez de gasóleo, necessário para as máquinas que trabalham no campo e para os meios de transporte que escoam a produção.
No final de maio, uma onda de frio polar --que voltou a ocorrer na semana passada-- obrigou o Governo a racionar o fornecimento de gás natural a indústrias e postos de gasolina e a solicitar às empresas que economizem eletricidade a fim de garantir o consumo nos lares.
O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) informou hoje que o frio se prolongará nos próximos dias devido à entrada de uma massa de ar polar na Patagônia, que depois irá para Buenos Aires e para o centro do país.
Menos iluminação
Até a Associação de Hotéis, Restaurantes, Confeitarias e Cafés pediu a seus associados que "reduzam o uso de iluminação em cartazes, marquises e espaços para a publicidade".
No final de maio, a Argentina chegou a cortar durante dois dias o fornecimento de gás ao Chile e aumentar as compras desse combustível da Bolívia.
No entanto, o chefe do gabinete argentino de ministros, Alberto Fernández, negou na sexta-feira que o país sofra uma crise energética, como afirmam especialistas, que atribuem o déficit do sistema a uma falta de investimentos provocada pelo congelamento das tarifas, entre outros fatores
"A falta de energia é um assunto que atinge toda a sociedade. Se a única que paga o preço é a indústria, teremos conseqüências não desejadas para o país", disse Lascurain em entrevista à "Radio Mitre", de Buenos Aires.
O Governo argentino anunciou nesta sexta-feira que durante este fim de semana os 4,7 mil grandes usuários de energia devem restringir seus gastos entre as 16h e as 24h, quase o dobro do tempo de economia imposto nos últimos dias.
"O que precisamos definir é como vamos gerir o fornecimento, que hoje é pouco. Entendemos que pode haver alguma economia de energia, que não afetaria os lares", disse o dirigente da UIA.
Lascurain acrescentou que o Governo deveria planejar os cortes de energia "para que a indústria possa esquematizar os turnos de trabalho". O impasse, segundo o representante, deve ser debatido com autoridades na próxima semana.
Neste sentido, destacou que pode haver demissões, já que as restrições energéticas impedem o desenvolvimento normal de todos os turnos.
Esforço compartilhado
O secretário da Sociedade Rural Argentina (SRA), Daniel Pelegrina, fez um apelo hoje para um "esforço compartilhado" entre todos os setores da sociedade, inclusive "nos domicílios e no consumo de gás para automóveis".
O setor agropecuário argentino também enfrenta complicações devido à escassez de gasóleo, necessário para as máquinas que trabalham no campo e para os meios de transporte que escoam a produção.
No final de maio, uma onda de frio polar --que voltou a ocorrer na semana passada-- obrigou o Governo a racionar o fornecimento de gás natural a indústrias e postos de gasolina e a solicitar às empresas que economizem eletricidade a fim de garantir o consumo nos lares.
O Serviço Meteorológico Nacional (SMN) informou hoje que o frio se prolongará nos próximos dias devido à entrada de uma massa de ar polar na Patagônia, que depois irá para Buenos Aires e para o centro do país.
Menos iluminação
Até a Associação de Hotéis, Restaurantes, Confeitarias e Cafés pediu a seus associados que "reduzam o uso de iluminação em cartazes, marquises e espaços para a publicidade".
No final de maio, a Argentina chegou a cortar durante dois dias o fornecimento de gás ao Chile e aumentar as compras desse combustível da Bolívia.
No entanto, o chefe do gabinete argentino de ministros, Alberto Fernández, negou na sexta-feira que o país sofra uma crise energética, como afirmam especialistas, que atribuem o déficit do sistema a uma falta de investimentos provocada pelo congelamento das tarifas, entre outros fatores
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220140/visualizar/
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