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Gasoduto colombo-venezuelano deve ser inaugurado em outubro
O gasoduto colombo-venezuelano, que começou a ser construído em 2005, será concluído em agosto deste ano e inaugurado em 12 de outubro, anunciaram hoje os chanceleres de Colômbia e Venezuela, Fernando Araújo e Nicolás Maduro, respectivamente.
Os ministros das Relações Exteriores fizeram o anúncio ao fim de uma reunião de dois dias das comissões de integração fronteiriça na cidade de Cartagena de Indias, na Colômbia.
No encontro, foram debatidos assuntos ligados a comércio, energia, alfândegas, cultura, luta contra a pobreza nas fronteiras e infra-estrutura.
Os chanceleres afirmaram que a inauguração será provavelmente no dia do descobrimento da América, denominado em alguns países "dia da raça", e em outros "dia da hispanidade".
US$ 300 milhões
A obra de 177 quilômetros, orçada em US$ 300 milhões e mantida em grande parte pela Venezuela, é construída entre as jazidas de Ballenas, no departamento colombiano de La Guajira, e Maracaibo, capital do estado de Zulia, na Venezuela.
O gasoduto permitirá inicialmente levar excedentes de gás colombiano a Zulia, região que carece desta matéria-prima.
Mais tarde, servirá para possíveis exportações de petróleo à Colômbia e à América Central e depois ao Pacífico, para a exportação de hidrocarbonetos venezuelanos.
No entanto, para completar o último objetivo, são necessárias obras complementares, como uma rede alternativa ou poliduto, cujo traçado será definido em julho.
Integração energética
Maduro destacou o gasoduto como exemplo de integração energética e previu que em um futuro próximo esta iniciativa se somará ao gasoduto da América do Sul, o que criará uma região auto-sustentável com abastecimento do produto.
O chanceler também destacou que a obra demonstra a capacidade e técnica dos dois países e "é a expressão da política de integração".
"Ela não é apenas bilateral; faz parte de um projeto maior ainda que é a integração energética da América do Sul", acrescentou.
A integração "unirá no final todos os países e garantirá uma das fontes energéticas do futuro para o século XXI, como uma das forças de nossa região frente ao mundo", destacou.
Plano bilateral
Na reunião, os membros das comissões anunciaram um plano de saúde agropecuária bilateral e um convênio em assuntos alfandegários, que evitaria a dupla tributação de produtos, e também se comprometeram a proteger crianças e jovens nas fronteiras e a promover bases históricas e cívicas conjuntas.
O superintendente tributário da Venezuela, José Gregorio Vielma Mora, disse que o país permitirá, a partir da próxima segunda-feira, "por razões humanitárias", o trânsito de mercadorias entre as regiões colombianas de Cúcuta e Arauca, que estão sem comunicação, passando pelo estado venezuelano de Táchira.
No encontro, também foram decididos projetos para aumentar o transporte aéreo bilateral, cultivar cana-de-açúcar, atenuar a diferença cambial nas regiões das fronteiras e aumentar a rede viária habilitando a pequena ponte José Antonio Paez e construindo outra sobre o rio Guarumito.
Os ministros das Relações Exteriores fizeram o anúncio ao fim de uma reunião de dois dias das comissões de integração fronteiriça na cidade de Cartagena de Indias, na Colômbia.
No encontro, foram debatidos assuntos ligados a comércio, energia, alfândegas, cultura, luta contra a pobreza nas fronteiras e infra-estrutura.
Os chanceleres afirmaram que a inauguração será provavelmente no dia do descobrimento da América, denominado em alguns países "dia da raça", e em outros "dia da hispanidade".
US$ 300 milhões
A obra de 177 quilômetros, orçada em US$ 300 milhões e mantida em grande parte pela Venezuela, é construída entre as jazidas de Ballenas, no departamento colombiano de La Guajira, e Maracaibo, capital do estado de Zulia, na Venezuela.
O gasoduto permitirá inicialmente levar excedentes de gás colombiano a Zulia, região que carece desta matéria-prima.
Mais tarde, servirá para possíveis exportações de petróleo à Colômbia e à América Central e depois ao Pacífico, para a exportação de hidrocarbonetos venezuelanos.
No entanto, para completar o último objetivo, são necessárias obras complementares, como uma rede alternativa ou poliduto, cujo traçado será definido em julho.
Integração energética
Maduro destacou o gasoduto como exemplo de integração energética e previu que em um futuro próximo esta iniciativa se somará ao gasoduto da América do Sul, o que criará uma região auto-sustentável com abastecimento do produto.
O chanceler também destacou que a obra demonstra a capacidade e técnica dos dois países e "é a expressão da política de integração".
"Ela não é apenas bilateral; faz parte de um projeto maior ainda que é a integração energética da América do Sul", acrescentou.
A integração "unirá no final todos os países e garantirá uma das fontes energéticas do futuro para o século XXI, como uma das forças de nossa região frente ao mundo", destacou.
Plano bilateral
Na reunião, os membros das comissões anunciaram um plano de saúde agropecuária bilateral e um convênio em assuntos alfandegários, que evitaria a dupla tributação de produtos, e também se comprometeram a proteger crianças e jovens nas fronteiras e a promover bases históricas e cívicas conjuntas.
O superintendente tributário da Venezuela, José Gregorio Vielma Mora, disse que o país permitirá, a partir da próxima segunda-feira, "por razões humanitárias", o trânsito de mercadorias entre as regiões colombianas de Cúcuta e Arauca, que estão sem comunicação, passando pelo estado venezuelano de Táchira.
No encontro, também foram decididos projetos para aumentar o transporte aéreo bilateral, cultivar cana-de-açúcar, atenuar a diferença cambial nas regiões das fronteiras e aumentar a rede viária habilitando a pequena ponte José Antonio Paez e construindo outra sobre o rio Guarumito.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220145/visualizar/
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