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Nacional
Sábado - 23 de Junho de 2007 às 16:07

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O governo já começou a colocar em prática as medidas de emergência anunciadas na tarde de sexta-feira (22) para tentar vencer o caos aéreo que voltou aos aeroportos nesta semana. Os controladores de vôo que trabalharam no turno das 22h de sexta-feira às 7h de sábado (23) foram convocados a permanecerem no Cindacta-1, cumprindo novo turno de trabalho. Eles só seriam liberados no início da tarde. Para os controladores, a medida coloca a segurança de vôo em risco.

A mudança de escala de serviço estava prevista entre as nove medidas anunciadas pelo comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito. Também já estão trabalhando no Cindacta-1 controladores militares de tráfego aéreo de outros estados, transferidos emergencialmente para Brasília.

Segundo os controladores, depois de trabalharem a noite inteira, os sargentos não teriam condições de prosseguir executando o trabalho por um novo turno. Além disso, a medida estaria contrariando as regras internacionais de controle de aeronaves, por exceder a carga horária. Segurança

Os controladores já reclamavam da falta de trabalhadores nessa função. A carência de pessoalm, segundo eles, se agravou com o afastamento de 14 controladores na sexta-feira, considerados os cabeças do movimento. Os oficiais foram transferidos para outros setores do tráfego aéreo militar e não vão mais monitorar aeronaves civis.

"Eles diziam que era incompatível a função de militar e de controlador de vôo. Atendemos o que eles queriam. Daqui pra frente eles serão apenas militares e não mais controlarão vôos", resumiu Saito. Seis meses depois da mudança, eles perdem a habilitação e o treinamento e, naturalmente, não serão reciclados e não poderão mais voltar às antigas funções.

A Aeronáutica assegura que, em momento algum, a segurança dos passageiros será afetada. Como o pessoal que está trabalhando neste sábado ainda que não tem o hábito de operar tantas aeronaves como fazem os controladores habituais da área, eles controlarão menos aviões simultaneamente, o que poderá provocar demora na liberação de aviões. Mas, em momento algum, haverá paralisação do tráfego aéreo, garantiu o órgão, que espera retomar a normalidade do fluxo aéreo aos poucos.





Fonte: G1

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