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Esportes
Sábado - 23 de Junho de 2007 às 01:42

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Agora sem Zé Roberto, contra o São Paulo, domingo, o Santos apostará no futebol solidário, com a marcação começando na frente para não sobrecarregar o meio-campo e a defesa. Na saída para o ataque, a orientação é para que a bola seja tocada em velocidade para dificultar a marcação dos leves atacantes santistas.

Outra exigência do técnico é que todos os jogadores arrisquem mais na tentativa de fazer o gol, principalmente nos chutes de fora da área. "A ordem do professor Luxemburgo é para tentar mais o gol. Quando eu sentir que dá, finalizo ou então passo a bola para o companheiro mais bem colocado", disse Carlinhos.

Embora tenha apenas 20 anos de idade, o lateral não sente a responsabilidade de substituir Kléber, o jogador mais caro do grupo - sua multa contratual para clubes do exterior está estipulada em € 20 milhões - e o único convocado do time para a seleção brasileira que disputará a Copa América.

Durante a semana, Carlinhos foi um dos jogadores com melhor índice de aproveitamento nos treinos de finalizações, principalmente nos chutes cruzados. Foi nesse tipo de lance que, em três jogos contra o São Paulo, marcou dois gols. No momento, ele é uma das principais saídas para o ataque, por ser veloz e saber o que fazer com a bola ao chegar ao fundo do campo.

"Substituto para o Zé Roberto não temos no grupo, e seria difícil encontrar alguém igual a ele em qualquer lugar", disse Luxemburgo. Ele foi considerado louco ao exigir a contratação do então volante, com salário muito acima do padrão brasileiro, para ser o referencial do time projetado para ganhar a Libertadores. Não ganhou, mas Zé Roberto pagou a sua passagem pelo clube sendo o melhor jogador do Campeonato Paulista, no qual o Santos se sagrou bicampeão. "Por isso, vou ter que mudar a maneira de o time jogar", disse o treinador.





Fonte: AE

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