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FHC diz que mercado não pode ser a bússola do Brasil
SÃO PAULO - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou nesta sexta-feira, 22, em discurso realizado para a juventude tucana, em São Paulo, que o mercado tem de ser respeitado, mas não pode ser a bússola do Brasil, situação que, no seu entender, vem ocorrendo no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na avaliação de FHC, as forças aglutinadoras da sociedade estão enfraquecidas no atual governo e é preciso ter consciência de que só o mercado não resolve tudo. "O PSDB não pode entrar num debate (com os partidos adversários) como se tudo girasse só em torno do mercado e da economia", destacou ele.
Na avaliação, FHC disse que podia falar deste tema porque durante sua gestão na presidência da República, deu ao mercado a importância que ele merece. Apesar disso, salientou que existem outras áreas no Brasil, sobretudo a social, que também precisam estar em destaque e com ênfase. "Hoje o nosso povo está com nojo da política e preocupado com questões de segurança e aumento da violência, por isso não podemos cruzar os braços só porque o mercado está funcionando bem", exemplificou.
Sem citar especificamente os recentes escândalos que atingem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Henrique lamentou o fato de a impunidade estar tão em evidência. "Vivemos um momento delicado e a impunidade está aí. Mas numa democracia, o que importa é o respeito às leis e essa tem de ser a luta do PSDB."
Para o ex-presidente, com a atual taxa de desemprego no País não adianta o governo Lula ficar distribuindo Bolsa Família. "Quem iniciou as bolsas foi o meu governo, ela é correta para aliviar as pressões, mas não como uma forma permanente de solução, que é o emprego", emendou. No discurso, FHC voltou a da "falta de clareza das agências reguladoras" e disse que os empresários deixaram de investir na área de energia, por exemplo, porque não sabem se as regras irão mudar.
Na avaliação, FHC disse que podia falar deste tema porque durante sua gestão na presidência da República, deu ao mercado a importância que ele merece. Apesar disso, salientou que existem outras áreas no Brasil, sobretudo a social, que também precisam estar em destaque e com ênfase. "Hoje o nosso povo está com nojo da política e preocupado com questões de segurança e aumento da violência, por isso não podemos cruzar os braços só porque o mercado está funcionando bem", exemplificou.
Sem citar especificamente os recentes escândalos que atingem o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Henrique lamentou o fato de a impunidade estar tão em evidência. "Vivemos um momento delicado e a impunidade está aí. Mas numa democracia, o que importa é o respeito às leis e essa tem de ser a luta do PSDB."
Para o ex-presidente, com a atual taxa de desemprego no País não adianta o governo Lula ficar distribuindo Bolsa Família. "Quem iniciou as bolsas foi o meu governo, ela é correta para aliviar as pressões, mas não como uma forma permanente de solução, que é o emprego", emendou. No discurso, FHC voltou a da "falta de clareza das agências reguladoras" e disse que os empresários deixaram de investir na área de energia, por exemplo, porque não sabem se as regras irão mudar.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220274/visualizar/
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