Repórter News - reporternews.com.br
Próximos dias serão decisivos para Doha, diz Blair a Lula
BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta sexta-feira, 22, às 12h40, um telefonema do primeiro-ministro britânico, Toni Blair, que se mostrou preocupado com o fracasso das negociações do G-4 (Estados Unidos, União Européia, Brasil e Índia) na tentativa de chegar a um pré-acordo para a Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), informou o porta-voz do Palácio do Planalto, Marcelo Baumbach.
Na conversa, que durou cerca de 20 minutos, Blair disse a Lula, segundo o porta-voz, que as próximas 48 horas serão decisivas para a Rodada Doha e que contava com uma atuação de Lula no sentido de salvar a Rodada. Blair não deixou de reforçar a posição apresentada na quinta pelos Estados Unidos e a União Européia, que levou o Brasil e a Índia a se retirarem das negociações.
Lula insistiu que a ausência de equilíbrio entre as demandas e ofertas dos países desenvolvidos levou ao fracasso as negociações ocorridas em Potsdam. O presidente brasileiro aproveitou a conversa com Blair para retomar sua antiga proposta de realização de um encontro de líderes mundiais para que decisões políticas sejam tomadas em favor da conclusão da Rodada.
Conforme Lula argumentou a Blair, o campo de negociações técnicas está esgotado e, neste momento, apenas a vontade política de apresentar concessões tornaria viável o acordo final da Rodada Doha. "A chave agora está no diálogo político e na melhoria das ofertas das economias mais ricas", resumiu o porta-voz.
A Lula, o primeiro-ministro britânico disse que o Brasil precisa aceitar o Coeficiente 20 da Fórmula Suíça. Essa demanda significaria o corte da atual tarifa máxima que o Brasil pode aplicar à importação de bens industriais - de 35% para 12,73%.
De acordo com Baumbach, Lula respondeu a Blair que a demanda de europeus e americanos é demasiadamente ambiciosa e que o Brasil continuará defendendo um corte em torno do Coeficiente 30 - que derruba a tarifa máxima de 35% para cerca de 16%.
O presidente afirmou também que o Brasil continuará a contribuir para o resultado positivo da Rodada, mas que essa solução depende da melhoria da oferta da União Européia e dos Estados Unidos na área agrícola e da redução de suas expectativas em relação à abertura dos mercados industriais dos países em desenvolvimento.
Em princípio, não estão previstas conversas telefônicas sobre o assunto entre Lula e outros líderes sobre o assunto. Blair se comprometeu a levar o teor dessa conversa a homólogos europeus, e ambos deverão manter o diálogo ao longo do final da semana.
Na conversa, que durou cerca de 20 minutos, Blair disse a Lula, segundo o porta-voz, que as próximas 48 horas serão decisivas para a Rodada Doha e que contava com uma atuação de Lula no sentido de salvar a Rodada. Blair não deixou de reforçar a posição apresentada na quinta pelos Estados Unidos e a União Européia, que levou o Brasil e a Índia a se retirarem das negociações.
Lula insistiu que a ausência de equilíbrio entre as demandas e ofertas dos países desenvolvidos levou ao fracasso as negociações ocorridas em Potsdam. O presidente brasileiro aproveitou a conversa com Blair para retomar sua antiga proposta de realização de um encontro de líderes mundiais para que decisões políticas sejam tomadas em favor da conclusão da Rodada.
Conforme Lula argumentou a Blair, o campo de negociações técnicas está esgotado e, neste momento, apenas a vontade política de apresentar concessões tornaria viável o acordo final da Rodada Doha. "A chave agora está no diálogo político e na melhoria das ofertas das economias mais ricas", resumiu o porta-voz.
A Lula, o primeiro-ministro britânico disse que o Brasil precisa aceitar o Coeficiente 20 da Fórmula Suíça. Essa demanda significaria o corte da atual tarifa máxima que o Brasil pode aplicar à importação de bens industriais - de 35% para 12,73%.
De acordo com Baumbach, Lula respondeu a Blair que a demanda de europeus e americanos é demasiadamente ambiciosa e que o Brasil continuará defendendo um corte em torno do Coeficiente 30 - que derruba a tarifa máxima de 35% para cerca de 16%.
O presidente afirmou também que o Brasil continuará a contribuir para o resultado positivo da Rodada, mas que essa solução depende da melhoria da oferta da União Européia e dos Estados Unidos na área agrícola e da redução de suas expectativas em relação à abertura dos mercados industriais dos países em desenvolvimento.
Em princípio, não estão previstas conversas telefônicas sobre o assunto entre Lula e outros líderes sobre o assunto. Blair se comprometeu a levar o teor dessa conversa a homólogos europeus, e ambos deverão manter o diálogo ao longo do final da semana.
Fonte:
Estadão
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220301/visualizar/
Comentários