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Economia
Sexta - 22 de Junho de 2007 às 15:13

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O Banco do Sul, a entidade de fomento regional planejada pelo Brasil, Argentina e Paraguai junto com Bolívia, Equador e Venezuela, poderia ter um capital inicial de US$ 3 bilhões, disseram hoje fontes oficiais argentinas.

"Falamos de uma faixa de capital inicial de entre US$ 200 milhões e US$ 500 milhões por cada um dos países-membros", disse em entrevista coletiva o subsecretário argentino de Integração Econômica Americana e do Mercosul, Eduardo Sigal.

"Estaríamos falando de um capital inicial de aproximadamente US$ 3 bilhões", acrescentou. Sigal esclareceu que este é ainda um assunto pendente de decisão dos ministros de Economia dos seis países que promovem a iniciativa.

Os Governos destas nações concordaram que cada membro fundador terá poder de voto igual independentemente de seu aporte de capital, uma maneira de diferenciar ao Banco do Sul dos organismos financeiros como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, onde as economias desenvolvidas fazem sentir seu peso na hora da tomada de decisões.

A entidade sul-americana que financiará projetos de desenvolvimento regional terá um diretório onde as decisões serão tomadas por maioria absoluta.

Os fundadores deixaram aberta a possibilidade de que a entidade se amplie ao resto dos integrantes da União de Nações Sul-Americanas (Unasur), quando considerarem oportuno, algo que Uruguai e Chile já estão analisando.

O ministro de Finanças da Venezuela, Rodrigo Cabezas, disse nesta quinta-feira que a ata de constituição do Banco do Sul pode ser assinada em uma cúpula dos presidentes da Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai e Venezuela, que será convocada especificamente para esse objetivo em julho.





Fonte: EFE

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