Alimentos pressionam e IPCA-15 sobe 0,29%
O IPCA-15 é tido como uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do governo.
O grupo de Alimentação e Bebidas, com alta de 0,71%, contribuiu com mais da metade, ou 0,15 ponto percentual, da taxa de junho. A maior pressão individual sobre o IPCA-15 foi do leite, cujo preço do litro ficou 7,85% mais caro. Os queijos (2,13%), leite em pó (1,98%) e creme de leite (1,95%) também tiveram reajustes.
Além do leite e derivados, o consumidor passou a pagar mais 18,82% pelo quilo da cebola (18,82%), pelo feijão carioca (9,99%), pela batata-inglesa (6,10%) e pela dúzia de ovos (2,96%). Esses aumentos refletiram na alta das refeições fora de casa (1,21%).
Os artigos de vestuário subiram 1,08%, sob impacto dos reajustes de 1,24% nos calçados e 1,30% nas roupas femininas. Em contrapartida, houve redução nas despesas com combustíveis (-1,18%). O litro do álcool registrou queda de 6,47%, com reflexo sobre a gasolina, que caiu 0,78%.
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