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Cidades/Geral
Sexta - 22 de Junho de 2007 às 08:27

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Com foco no aprimoramento da equipe técnica do Tribunal de Contas de Mato Grosso, o auditor Benedito Seror proferiu palestra sobre “Manutenção Preventiva de Obras”, que foi realizada nesta quarta-feira (20.06), na Escola Superior de Contas. Foi uma apresentação extremamente técnica e fundamentada nos princípios da engenharia civil e da economicidade.

Mais de 50 pessoas participaram da palestra, que também objetiva preparar os auditores para o lançamento do Guia do Controle do Interno. Segundo Seror, um plano de manutenção eficaz gera um custo ínfimo aos cofres públicos, se comparado aos planos e projetos de reformas e reconstrução. A ação preventiva em uma obra, com 50 anos de vida útil, representa ao ano um investimento de 2% do valor gasto para a construção.

Para exemplificar a palestra, Seror utilizou o próprio de Tribunal de Contas, desde a sua fundação, com os aspectos irregulares que surgiram com o passar do tempo, até a obra do novo anexo do TCE que está em execução. Ele mostrou a importância de seguir rigorosamente o planejamento e de realizar inspeções periódicas.

O plano de manutenção é um conjunto de inspeções periódicas destinado a evitar a ocorrência de falha ou de desempenho insuficiente dos componentes da obra. Seror alerta que a ausência da manutenção das obras leva os gestores a realizar medidas corretivas, que geram custos altos e podem comprometer a cumprimento da LDO.

O supervisor da Escola de Contas, conselheiro Valter Albano, que assistiu a palestra, completou que as informações apresentadas tanto agrega conhecimento como também implementa a efetivação do controle interno nas administrações pública. Conforme ele, prevenir, custa 1/5 do valor de um projeto de reconstrução de uma obra, que não foi objeto de manutenção. ”O plano de manutenção se enquadra nos preceitos do controle interno que o Tribunal de Contas está implantando, uma vez que auxilia o gestor no planejamento das políticas públicas e na economicidade dos recursos”, destacou.

Outro ponto relevante da palestra, segundo Albano, foi a utilização do próprio Tribunal de Contas como exemplo para destacar a importância de um plano de manutenção. “Ficou claro que o custo de uma obra não está finalizado no custo de aquisição, é preciso somar também os custos de operação e uso, além da manutenção”, concluiu.





Fonte: TCE-MT

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