Acadêmicos de gestão pública participam de palestra sobre Tribunal de Contas

O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE/MT), Júlio Campos, ministrou uma palestra, nesta segunda-feira (18), no Centro Universitário – Univag -, abordando o tema “Aprovação das Contas da Administração Publica”. O objetivo do encontro, que marcou o encerramento do 1º semestre da turma do curso Gestão de Serviços Públicos, foi propiciar aos acadêmicos a correlação entre a teoria e prática. “Nada mais adequado do que um juiz de contas para explicar o funcionamento de uma Corte de Contas”, resumiu a professora Antonia Luiza Ribeiro.

Júlio Campos explicou o funcionamento do TCE, desde sua fundação, auditorias publicas externas, relatórios, pareceres prévios, julgamentos e, até mesmo, as nomeações dos conselheiros. Na opinião do conselheiro é preciso permitir aos segmentos da sociedade a obtenção da necessária transparência do sistema público em todas as esferas “e proporcionar aos acadêmicos o discernimento para identificar os métodos de previsão das receitas e despesas do setor público”, disse.

Campos complementou sua apresentação, mostrando aos estudantes que além dos conhecimentos em controle externo apresentados, os alunos estavam em pleno exercício do controle social, um dos pilares da atual gestão do Tribunal de Contas. “Conhecer a gestão pública, saber quem fiscaliza e quem puni é de suma importância, entretanto o mais relevante é a co-responsabilidade dos alunos enquanto cidadão”, concluiu.

O gerente da área de Educação Tecnológica da Univag, Claudinet Coltri Junior, ressaltou que a palestra foi esclarecedora, pois os alunos têm sede de informações sobre fiscalização, focados na punição dos maus gestores. Ele explicou que mesmo sendo um curso compactado, com duração de dois anos, os alunos aprendem a elaborar projetos de políticas públicas, planejamento, contabilidade, tomada de contas, auditoria, entre outras grades que completam uma gestão. “Ao entender como funciona a coisa pública, o aluno irá saber a melhor forma de exercer o seu ofício e também exigir os seus devidos direitos como cidadão”.