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Famílias de crianças infectadas com aids na Líbia negam acordo
As famílias das crianças líbias que foram infectados com o vírus da aids disseram hoje que ainda não chegaram a um acordo com a União Européia sobre as indenizações que reivindicam no processo contra cinco enfermeiras búlgaras e um médico palestino.
Em comunicado divulgado hoje na Líbia, os representantes das famílias disseram que, apesar da promessa da UE de financiar o atendimento médico às crianças, "ainda falta resolver o problema das compensações financeiras".
A Corte Suprema da Líbia estuda o recurso das cinco enfermeiras búlgaras e do médico palestino, que a Justiça condenou à morte depois de considerar culpados de contaminar deliberadamente com a aids mais de 400 crianças no hospital pediátrico de Benghazi.
As enfermeiras Valia Tcherveniachka, Kristiana Valtcheva, Snejana Dimitrova, Nassia Nenova e Valentina Siropoulo e o médico Hayuj Achraf Yumaa, que desde o começo o processo insistem na sua inocência, estão há oito anos na prisão na Líbia, e denunciam ter sido torturados.
A Corte Suprema deve anunciar sua decisão sobre a apelação no dia 11 de julho, A Comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, disse na quinta-feira que continuam os contatos para conseguir um compromisso que permita resolver o caso de forma satisfatória para ambas as partes.
A fundação humanitária dirigida por Seif al-Islam, um dos filhos do líder líbio Muammar Kadafi, deu a entender na quarta-feira que não descartava um acordo, ainda esta semana.
Os parentes das crianças querem que a UE ajude a Líbia a combater a propagação da aids e pedem uma indenização, que oscilaria entre US$ 10 e US$ 15 milhões por família afetada.
A Bulgária e os outros países da União Européia (UE) se opõem ao pagamento de uma indenização, porque reconheceria a culpa das cinco enfermeiras e do médico na contaminação das 438 crianças que estavam hospitalizados em Benghazi, das quais 56 morreram.
Em comunicado divulgado hoje na Líbia, os representantes das famílias disseram que, apesar da promessa da UE de financiar o atendimento médico às crianças, "ainda falta resolver o problema das compensações financeiras".
A Corte Suprema da Líbia estuda o recurso das cinco enfermeiras búlgaras e do médico palestino, que a Justiça condenou à morte depois de considerar culpados de contaminar deliberadamente com a aids mais de 400 crianças no hospital pediátrico de Benghazi.
As enfermeiras Valia Tcherveniachka, Kristiana Valtcheva, Snejana Dimitrova, Nassia Nenova e Valentina Siropoulo e o médico Hayuj Achraf Yumaa, que desde o começo o processo insistem na sua inocência, estão há oito anos na prisão na Líbia, e denunciam ter sido torturados.
A Corte Suprema deve anunciar sua decisão sobre a apelação no dia 11 de julho, A Comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, disse na quinta-feira que continuam os contatos para conseguir um compromisso que permita resolver o caso de forma satisfatória para ambas as partes.
A fundação humanitária dirigida por Seif al-Islam, um dos filhos do líder líbio Muammar Kadafi, deu a entender na quarta-feira que não descartava um acordo, ainda esta semana.
Os parentes das crianças querem que a UE ajude a Líbia a combater a propagação da aids e pedem uma indenização, que oscilaria entre US$ 10 e US$ 15 milhões por família afetada.
A Bulgária e os outros países da União Européia (UE) se opõem ao pagamento de uma indenização, porque reconheceria a culpa das cinco enfermeiras e do médico na contaminação das 438 crianças que estavam hospitalizados em Benghazi, das quais 56 morreram.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220435/visualizar/
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