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Polícia Brasil
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 21:25

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Dois policiais militares que participaram da simulação de resgate que resultou na morte de um adolescente de 13 anos, em Rondonópolis (MT), no dia 26 de maio, estão detidos no batalhão da Polícia Militar do município por determinação da Justiça Militar de Mato Grosso.

A prisão do cabo Joailton Lopes de Amorim e do soldado Cléber dos Santos Souza, por medida cautelar, foi pedida pelo tenente-coronel Joelson Sampaio, que preside o IPM (Inquérito Policia Militar) sobre o incidente. Eles estão detidos desde a última terça-feira (19).

Segundo Sampaio, há elementos que comprovam que um deles efetuou o disparo que atingiu a cabeça de Luiz Henrique Dias Bulhões, 13.

Na simulação de resgate dentro de um ônibus, protagonizada por sete soldados e um tenente do GOE (Grupo de Operações Especais), foram feitos disparos com munição real, em vez de balas de festim, em direção às pessoas que assistiam ao evento. Nove pessoas --entre elas seis crianças-- ficaram feridas. A simulação era parte de um mutirão de prestação de serviços promovido pela prefeitura da cidade.

Os sete soldados e o tenente chegaram a ser detidos após o incidente, mas foram liberados dias depois.

O inquérito da Polícia Civil, que é realizado paralelamente à apuração da PM, ainda não está concluído, informou nesta quinta-feira o delegado João Pessoa Filho. Ele disse esperar o fim da perícia das imagens feitas na apresentação para concluir o caso. Segundo ele, ainda não é possível identificar culpados.

A perícia nas armas utilizadas pelos policiais, já concluída, identificou que foram feitos cinco disparos com munição real. Por enquanto, foi confirmado que tiros partiram de uma espingarda calibre 12. Ainda faltam elementos que comprovem que uma outra arma também fez disparos com munição de verdade.





Fonte: Agência Folha

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