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PRF sem pessoal para fiscalizar rodovias federais; acidentes matam 85 este ano
Por falta de pessoal para fazer o trabalho de fiscalização nas rodovias federais de Mato Grosso, os números de acidentes de trânsito são assustadores. Somente este ano - de primeiro de janeiro até ontem (20) -, 85 pessoas já morreram tragicamente em 65 acidentes fatais. Em todo o ano passado, outras 189 pessoas também perderam a vida tragicamente em 143 acidentes fatais. A PRF não tem homens para fiscalizar os mais de cinco mil quilômetros da malha rodoviária federal de Mato Grosso devido a “debandada” de PRFs para outros Estados, principalmente para o litoral.
Ontem, por volta das 21h20, um caminhão e duas carretas se envolveram em um violento acidente, e o resultado foi mais um acidente com vítima fatal. A tragédia aconteceu no Km 329 da BR-364, passando a Escola Agrícola da Serra de São Vicente, em direção à região sul do Estado.
Morreu no local, o motorista José Alves de Oliveira, de 56 anos, que dirigia o caminhão Mercedes-Benz placa BYG-8164. O caminhão dirigido por Oliveira bateu de frente contra a carreta Volvo, placa JZT-2934, dirigida por Valdemir Dencati Santa Rosa, 29, que sofreu ferimentos leves.
Após bater de frente contra a carreta Volvo, o caminhão dirigido por Oliveira ainda atingiu a carreta Mercedes-Benz, placa JZX-9656, dirigida por Antonio Martins, 46, que saiu ileso.
OS NÙMEROS
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), já registrou este ano, 1.080 acidentes de trânsito apenas nas rodovias federais de Mato Grosso. Sendo 686 acidentes sem vítimas e 329 com vítimas. Do total com vítimas, 625 sofreram ferimentos graves e leves. Outros 65 com vítimas fatais mataram 85 pessoas.
Em todo o ano de 2006, segundo dados oficiais da PRF, foram registrados 2.156 acidentes de trânsito. Sendo 1.237 sem vítimas e 776 com vítimas com ferimentos graves e leves. Também foram registrados 143 acidentes com vítimas fatias que deixaram um saldo trágico de 189 mortos.
FALTA FISCALIZAÇÃO
Com menos de 300 homens para trabalhar nos mais cinco mil quilômetros da malha rodoviária federal do Estado, a PRF não tem a mínima condição de fiscalização de tráfego. Ou seja, a fiscalização se concentra única e exclusivamente nos postos fixos.
Policiais rodoviárias federais só deixam os postos fixos apenas para atender as ocorrências de trânsito quando elas acontecem. Ou seja, os motoristas têm toda a liberdade para desenvolver a velocidade que bem desejar, fazendo também qualquer tipo de ultrapassagem, cuja maioria resulta em violentos acidentes, verdadeiras tragédias.
Segundo a própria PRF, o correto seria ter pessoal suficiente - pelo menos 600 homens -, para fazer o trabalho de fiscalização em todas as rodovias federais, não apenas em Mato Grosso, mas em todo o país, o que hoje não acontece.
DEBANDADA
O problema, segundo a PRF, é que poucos policiais rodoviários federais querem trabalhar em Mato Grosso. Quem vem para cá não fica mais do que dois anos. Logo pede para ser transferido para seus Estados de origem, principalmente para o litoral.
Do último concurso, dos 30 policiais rodoviários federais aprovados e que vieram trabalhar em Mato Grosso, praticamente todos, segundo a PRF, já foram embora.
Por causada da “debandada”, segundo ainda a PRF, o próximo concurso nacional será regionalizado. Ou seja, os concorrentes terão que possuir residência fixa em Mato Grosso e terão que trabalhar aqui.
O inspetor Clarindo Ferreira da Silva, superintendente da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso não quis conversar com a reportagem na manhã de hoje.
Ontem, por volta das 21h20, um caminhão e duas carretas se envolveram em um violento acidente, e o resultado foi mais um acidente com vítima fatal. A tragédia aconteceu no Km 329 da BR-364, passando a Escola Agrícola da Serra de São Vicente, em direção à região sul do Estado.
Morreu no local, o motorista José Alves de Oliveira, de 56 anos, que dirigia o caminhão Mercedes-Benz placa BYG-8164. O caminhão dirigido por Oliveira bateu de frente contra a carreta Volvo, placa JZT-2934, dirigida por Valdemir Dencati Santa Rosa, 29, que sofreu ferimentos leves.
Após bater de frente contra a carreta Volvo, o caminhão dirigido por Oliveira ainda atingiu a carreta Mercedes-Benz, placa JZX-9656, dirigida por Antonio Martins, 46, que saiu ileso.
OS NÙMEROS
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), já registrou este ano, 1.080 acidentes de trânsito apenas nas rodovias federais de Mato Grosso. Sendo 686 acidentes sem vítimas e 329 com vítimas. Do total com vítimas, 625 sofreram ferimentos graves e leves. Outros 65 com vítimas fatais mataram 85 pessoas.
Em todo o ano de 2006, segundo dados oficiais da PRF, foram registrados 2.156 acidentes de trânsito. Sendo 1.237 sem vítimas e 776 com vítimas com ferimentos graves e leves. Também foram registrados 143 acidentes com vítimas fatias que deixaram um saldo trágico de 189 mortos.
FALTA FISCALIZAÇÃO
Com menos de 300 homens para trabalhar nos mais cinco mil quilômetros da malha rodoviária federal do Estado, a PRF não tem a mínima condição de fiscalização de tráfego. Ou seja, a fiscalização se concentra única e exclusivamente nos postos fixos.
Policiais rodoviárias federais só deixam os postos fixos apenas para atender as ocorrências de trânsito quando elas acontecem. Ou seja, os motoristas têm toda a liberdade para desenvolver a velocidade que bem desejar, fazendo também qualquer tipo de ultrapassagem, cuja maioria resulta em violentos acidentes, verdadeiras tragédias.
Segundo a própria PRF, o correto seria ter pessoal suficiente - pelo menos 600 homens -, para fazer o trabalho de fiscalização em todas as rodovias federais, não apenas em Mato Grosso, mas em todo o país, o que hoje não acontece.
DEBANDADA
O problema, segundo a PRF, é que poucos policiais rodoviários federais querem trabalhar em Mato Grosso. Quem vem para cá não fica mais do que dois anos. Logo pede para ser transferido para seus Estados de origem, principalmente para o litoral.
Do último concurso, dos 30 policiais rodoviários federais aprovados e que vieram trabalhar em Mato Grosso, praticamente todos, segundo a PRF, já foram embora.
Por causada da “debandada”, segundo ainda a PRF, o próximo concurso nacional será regionalizado. Ou seja, os concorrentes terão que possuir residência fixa em Mato Grosso e terão que trabalhar aqui.
O inspetor Clarindo Ferreira da Silva, superintendente da Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso não quis conversar com a reportagem na manhã de hoje.
Fonte:
24Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220474/visualizar/
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