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Nacional
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 16:04

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quinta-feira que o atrasos de vôos e cancelamentos sequenciais que a população tem enfrentado sazonalmente desde setembro passado são "fruto da prosperidade do país".

"Não há caos aéreo. Os problemas ocorrem pelo aumento do fluxo. É a prosperidade do país: mais gente viajando, mais aviões e mais rotas." De acordo com o ministro, o governo trabalha para tentar "melhorar e agilizar essa questão."

Mais tarde, integrantes da CPI do Apagão Aéreo da Câmara reagiram ao comentário. Mesmo o presidente da comissão, Marco Maia (RS), criticou a análise do ministro, também petista. "Foi um comentário desnecessário, descabido e fora de propósito", afirmou Maia. "[O ministro Mantega] é maluco de internamento", disse o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA), que levou o assunto para a CPI.

Nesta quinta-feira, o ministro afirmou que na sua avaliação a crise aérea é causada por uma série de fatores, inclusive o aumento do poder aquisitivo da população brasileira. "É o preço do sucesso", teria afirmado Mantega.

Irônico, Vic Pires sugeriu a criação de uma "ala no Pinel" para todas as autoridades federais que "falaram besteiras". Na lista de Pires estão incluiu a ministra do Turismo, Marta Suplicy, que sugeriu que o passageiro deve "relaxar e gozar" --frase pela qual se desculpou--; e o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, que, no passado, teria comparado os controladores de tráfego aéreo ao terrorista Osama Bin Laden.

Pires, que foi o autor do requerimento para ouvir o depoimento na CPI do Apagão da ministra do Turismo, depois da declaração polêmica.





Fonte: Folha Online

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