Governo quer explicação de preço do álcool
Em São Paulo, a queda nas usinas já supera os 35%, mas a redução do preço final está próxima de 11%, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Esse descompasso entre os preços é difícil de explicar para o consumidor, especialmente porque quando há alta do preço do combustível na usina, o repasse é quase imediato.
Aumento da mistura
Entre os itens da pauta está também o aumento da mistura de álcool na gasolina, de 23% para 25%, a partir de 1º de julho. A mudança foi motivada pela colheita da cana-de-açúcar e foi acertada entre o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e representates do setor sucroalcooleiro.
A reunião terá representantes dos ministérios de Minas e Energia e Agricultura, da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP), além de distribuidores e revendedores de álcool. Os usineiros não foram convidados para participar do encontro, o que aumenta a especulação de que a motivação da reunião é o repasse menor da queda do preço do álcool combustível para o consumidor.
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