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Cidades/Geral
Sábado - 20 de Abril de 2013 às 11:13
Por: Wesley Santiago

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Estabelecimentos que ja fecharam acordo com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) em Várzea Grande ja estão isentos do pagamento do imposto municipal sobre a prestação de serviços graças a Lei de Incentivos Fiscais para a Copa do Mundo.


 
 
Um dos hoteis que ja fechou contrato diretamento com a Fifa para os jogos da Copa não irá pagar 5% do ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), mas a medida vale apenas para os dias cadastrados pela Fifa que irá acabar junto com a Copa. O estabelecimento ja está com todos os quartos reservados para o ano que vem.

 
 
O empresário Adauton Tuim diz que a lei é positiva mas que teria que haver uma politica que equiparasse as duas cidades. “A lei é positiva sim, agora nós teríamos que ter uma política que equiparasse o ISSQN de Cuiabá e Várgea Grande. Em Cuiabá é 3% e Várzea Grande 5%, então constantemente deveria ficar com 3% ou alguma coisa que fomentasse efetivamente o turismo e os meios de hospedagem dentro do estado de Mato Grosso”, sugeriu.

 
 
A isenção do imposto foi uma das exigências da Fifa para o governo brasileiro para a organização do mundial no país. Varzea Grande teve de aprovar a lei porque vai receber os eventos da Copa.

 
 
Porém o benefício só vale para as que empresas que tem contrato direto com a Fifa. o Sindicato que representa os bares e restaurantes da cidade acredita que a lei deve ser questionada ja justiça, pois, por exemplo um restaurante que vai servir mais comida durante a copa não tem esta isençã.

 
 
O presidente do sindicato, Luiz Verdun, diz que muitos dos setores ligados com a Copa indiretamente não receberão os benefícios. “No nosso próprio sindicato que são os hotéis, bares, restaurante e similares, que são as casas de show, entretenimento, vão estar fora disso. E ai que gera a grande polêmica, porque eles não têm um contrato com a Fifa. Mas o pessoal, vai se utilizar de tudo isso de restaurantes de casas de shows e de entretenimento”.

 
 
A prefeitura da cidade diz não acreditar que os empresários que ficaram de fora perderão dinheiro. “Há uma expectativa, de algo entorno de 30 mil turistas que estarão fazendo o aporte. E eles irão comercializar aqui, vão beber aqui, abastecer seu carro aqui, comprar algo aqui. Então acho, que essa reclamação não se procede, porque o maior beneficiado é o setor de comércio , hoteleiros e bares dos dois municípios”, comentou o secretário.

 
 
“Acho que é válido pelo que Mato Grosso vai receber com o evento de turismo, de crescimento, de dinheiro que os turistas vão deixar aqui. Então essa isenção dos impostos não acho que seja tão prejudicial para a cidade assim." disse confiante o empresário Sérgio Luis Soares. Com informações do G1





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