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Sábado - 20 de Abril de 2013 às 10:54

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Darwin Júnior - Olhar Copa
Cuiabá vive um momento de transição para um novo tempo. A perspectiva do surgimento de uma cidade moderna com dezenas de obras da mobilidade urbana ubana para a Copa do Mundo faz a população sonhar com dias melhores e um trânsito mais confortável e eficiente. No entanto, os impactos da transformação têm custado um preço alto aos moradores da cidade que convivem com os transtornos e sofrem com os problemas que praticamente "travaram" as vias urbanas.

 
 
Um caos em meio à poeira. Assim são descritas por moradores as obras para a Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá. O que se ouve por toda a cidade é reclamação dos motoristas e pedestres que fazem crítica aos atrasos, poeira e lama. Comerciantes também não estão satisfeitos e dizem ser esquecidos pelo poder público. É o que está acontecendo nas imediações da trincheira Santa Rosa, na avenida Miguel Sutil, onde comerciantes e clientes enfrentam um cenário inóspito com transtorno causado pelo bloqueio parcial de um trecho de quase 400 metros nas proximidades do Supermercados Big Lar. No local, está sendo feita uma intervenção para a substituição de uma adutora.


 
 
No trecho, há uma situação crítica que tem tirado a paciência de moradores e comerciantes. A gerente do açougue Ponto da Carne - na Miguel Sutil, nas proximidades do bloqueio para as obras da trincheira Santa Rosa - Solange Mendes de Freitas diz que a situação dos comerciantes é complicada e que não houve ressarcimento por parte da prefeitura. “A situação está crítica, eles não respeitam o comerciante, tem muita gente falindo. Prometeram ressarcimento, mas até agora nada”.

 
 
Ela também diz que desde que as obras tiveram início só houveram perdas. “Estamos tendo prejuízos desde que tudo começou, o que impede a entrada de clientes e prejudica o estacionamento.” Além disso o prazo de entrega também não foi cumprido. “Pediram uma semana, mas já dura mais de um mês” Disse a gerente.

 
 
Os clientes de um supermercado da capital também não escondem a decepção com os transtornos causados. Mariana Nogueira, 22, diz que transitar na capital está impossível. “Um caos, está impossível andar na cidade, pode até ser bom depois, mas agora está difícil”.
 
 
 
 
O Sr. Olavo Boa Sorte, 62, faz duras críticas às empresas que gerem os trabalhos. “Ninguém se preocupa com a população, as empreiteiras estão quebradas, os desvios cheios de buracos, lama e poeira” disse em tom de indignação.

 
 
Arlete Botelho, 59, diz aceitar os porquês mas, fala que há excessiva demora. “Aceito o motivo, porém, está atrasando tudo”. Também há reclamações sobre acidentes: recentemente um carro passou pela barreira do desvio e foi atingido por uma retroescavadeira na avenida Miguel Sutil após o trevo do Santa Rosa. Não houveram feridos, somente danos materiais.



 
Algumas pessoas circularam pelo local das obras com proteção no rosto para evitar as consequências com a poeira. Funcionários de um açougue recorreram a bombas de água para tirar excesso de pó da parede e lama das calçadas. 





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