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Quinta - 21 de Junho de 2007 às 09:08

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O comando do Corpo de Bombeiros participou ontem (20.06), na Praça Alencastro, do lançamento de mais uma edição do Projeto Quadrante, que visa a combater as queimadas urbanas na região da Grande Cuiabá.

Neste ano fazem parte do trabalho o Corpo de Bombeiros, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA), a Prefeitura de Cuiabá, o IBAMA e a Rede Cemat, que em conjunto irão desenvolver ações em prol do meio ambiente.

O secretário municipal de Meio Ambiente de Cuiabá, Èden Capistrano, frisou a importância de não queimar em terrenos baldios, uma vez que esta atitude se tornou o principal problema na região metropolitana da cidade.

O prefeito de Cuiabá Wilson Santos completou dizendo que todo o dinheiro que está sendo investido neste projeto poderia estar sendo empregado em outros setores. “Estamos jogando fora este recurso por causa de pessoas irresponsáveis que queimam lixo indevidamente”, ressaltou.

Para o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Roberto Delamônica Corrêa, este projeto é de suma importância para a sociedade cuiabana, que vem sofrendo sérias conseqüências com o clima seco e a umidade relativa do ar extremamente baixa. “O Quadrante tem papel fundamental pois não podemos deixar o fogo avançar e continuar atingindo a saúde das pessoas”, comentou.

No ano passado, o projeto Quadrante registrou 872 chamadas. Do total de ligações, 764 foram atendidos e 109 podem ter sido trotes, uma vez que os locais não foram encontrados, sendo assim, o percentual de resolução foi de 87,61%. Já em 2005, foram contabilizadas 416 chamadas, que resultaram em 414 atendimentos, com 99,51% de resolutividade.

No ano passado o Porto e o Distrito Industrial foram os campeões em queimadas urbanas, com 26 chamadas cada um. Seguido do Santa Rosa (23) e do Parque Cuiabá (22). Os bairros que menos registraram chamadas foram o Cidade Alta e o Santa Cruz, com 11 ocorrências cada.

O projeto surgiu em 2002, com a finalidade de diminuir os focos de queimadas urbanas e consequentemente a liberação de gases tóxicos que provocam males respiratórios.





Fonte: Assessoria/CBM

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