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Economia
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 07:52

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Os frigoríficos de Mato Grosso não terão problemas para se adaptar a uma das principais exigências feitas pela Rússia para continuar importando carne brasileira. Pelo menos é o que garante o presidente do Sindicato dos Frigoríficos do Estado (Sindifrigo), Luiz Antonio Freitas. A determinação é que para poder vender para a Rússia, as empresas não poderão mais comprar animais ou carnes de região não habilitada por aquele país. Segundo Freitas, a indústria frigorífica mato-grossense só adquire os produtos no próprio Estado, que está totalmente habilitado para o comércio com os russos. O Brasil tem até hoje para por em práticas todas as medidas exigidas pela Rússia para manutenção do fornecimento da carne brasileira aquele país.

A diretoria de Sindifrigo se reuniu com a chefia do serviço de inspeção da Delegacia Federal da Agricultura (DFA), em Várzea Grande, para se inteirar de forma detalhada de todas as exigências do governo russo sobre a exportação de carne.

Antes da reunião, ainda sem ter informações completas das novas normas, Freitas disse não ver dificuldades. Para ele, é questão apenas de adaptações. Mato Grosso tem 32 frigoríficos, dos quais 25 estão habilitados para exportação.

Doze deles podem vender carne para a Rússia e oito para o Mercado Comum Europeu.

As novas exigências da Rússia são resultado de uma missão oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aquele país nos dias 8 e 9 deste mês, em Moscou. A visita marcou a retomada das negociações com o Serviço Federal de Supervisão Sanitária e Fitossanitária da Federação Russa. O objetivo foi acabar, ou pelo menos minimizar os riscos de suspensão da exportação de carne bovina. O Mapa agora, por decisão do governo russo, será responsável por habilitar, desabilitar e reabilitar os estabelecimentos fornecedores de carne para a Rússia. A partir de agora, além dos frigoríficos não poderem mais comprar carne de regiões não habilitadas, a Rússia também suspendeu a importação de carne proveniente de estabelecimentos dedicados apenas à desossa e processamento de carnes. Outra exigência é que a embalagem primária dos produtos também deverá ter Selo do Serviço de Inspeção Federal desde o estabelecimento de abate.





Fonte: Diário de Cuiabá

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