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Polícia Brasil
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 07:01

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Dois policiais militares que participaram da simulação anti-seqüestro em Rondonópolis, que terminou com a morte de um garoto e nove feridos, foram detidos nesta quarta-feira. A prisão dos dois foi pedida pelo coronel Joelson Sampaio, responsável pelo Inquérito Policial Militar. De acordo com o coronel, há indícios de que da arma de um dos dois policiais saiu o tiro que matou o adolescente Luiz Henrique Dias Bulhões. Os policiais estão detidos em um Batalhão da PM em Rondonópolis.

Dois inquéritos estão em andamento, paralelamente, para apontar as responsabilidade sobre o episódio, sendo um civil e o outro militar. O Inquérito Policial Militar deve ser concluído até o dia 8 de julho. No entanto, o coronel Sampaio revela que ainda faltam três perícias para concluir as investigações, entre elas o laudo técnico das imagens gravadas por um cinegrafista amador. As imagens mostram o momento em que quatro PMs entraram em um microônibus e começaram a disparar. Já o delegado João Pessoa, responsável pela investigação realizada pela Polícia Civil, acredita que a perícia nas armas ainda não é suficiente para concluir o inquérito.

O laudo do exame de balística foi encaminhado na semana passada ao delegado e confirmou que a munição que matou Luiz Henrique Bulhões e feriu outras nove pessoas partiu de pelo menos uma das espingardas calibre 12 utilizada na ação. João Pessoa frisou que também aguarda as perícias restantes porque, nos depoimentos dos policiais, não foi possível apontar com qual arma cada um estava no momento dos disparos. O prazo para concluir as investigações da Polícia Civil termina no dia 28 de junho, mas pode ser prorrogado.





Fonte: RMT-Online

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