PF já prendeu 31 suspeitos na segunda fase da Operação Furacão
Os presos foram levados para a custódia da chefia da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Oito pessoas estavam detidas desde a primeira fase da operação e tiveram o mandado de prisão renovados. Entre elas, três bicheiros e cinco responsáveis pelo pagamento de propina a servidores públicos estaduais e federais envolvidos no esquema para a exploração de jogos ilegais.
Na segunda fase da operação foram presos dois policiais federais, 18 policiais civis e um militar. Os outros dois detidos, segundo a PF, são pessoas que faziam o pagamento de propina. Na manhã de hoje, todos devem ser levados ao Instituto Médico Legal (IML), onde serão submetidos a exames de corpo de delito. Eles devem ser ouvidos pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, mas a Polícia Federal não divulgou quando os depoimentos devem começar.
A PF ainda está a procura de dois policiais civis e de três responsáveis pelos pagamentos de propina. A realização da operação em duas fases faz parte da estratégia da operação, segundo a assessoria da PF. Além disso, com as investigações realizadas na primeira fase, foi possível mapear todos os integrantes do esquema.
O esquema de venda de liminares para permitir o funcionamento de casas de bingos e de máquinas caça-níqueis, desmembrado pela Operação Furacão, era dividido em diferentes níveis, conforme o processo divulgado pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho.
No processo judicial, são identificados os líderes da organização, os intermediários, que fariam o pagamento de propinas, e os funcionários públicos, que liberariam informações privilegiadas. Além disso, são apontados juízes e desembargadores, que teriam recebido dinheiro em troca de decisões favoráveis aos membros da organização.
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