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Cidades/Geral
Sábado - 20 de Abril de 2013 às 07:42
Por: ALECY ALVES

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O Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) está garantido por pelo menos mais 90 dias em Cuiabá, Várzea Grande e municípios da Baixada Cuiabana. Depois de uma semana de negociações, os médicos, que ameaçam parar a partir de ontem, assinaram acordo com a Secretaria Estadual de Saúde(SES). 



Além da renovação do contrato de trabalho, os médicos-socorristas exigiram a ampliação do quadro de profissionais e o conserto das viaturas, que há meses estão paradas. O Samu, que chegou a ter 34 médicos, vinha funcionando com apenas 14, e mesmo assim, todos com contrato vencido. 



A questão das viaturas também é grave. De acordo com o médico Celso Vargas, há 12 veículos encostados por falta de manutenção, a maioria por reparos simples como pneus furados, pastilhas de freios desgastadas e sem alinhamento e balanceamento. 



Em Cuiabá, o normal seria que o Samu atendesse com pelo menos quatro viaturas por plantão. Já em Várzea Grande, o serviço deveria ser oferecido com três veículos. Em nenhuma das duas cidades isso vinha acontecendo. 



Por falta de médicos para a troca de plantões, tanto em Cuiabá como em Várzea, o Samu chegou a funcionar com o uma única viatura, segundo Celso Vargas. 



Pelo documento firmado, a SES assume o compromisso da renovação imediata dos contratos de trabalhos dos 14 que ameaçavam parar e a contração de outros 16 médicos. O governo também assumiu o compromisso do conserto das viaturas. 



Pelo entendimento dos médicos, o governo renovou os contratos por apenas 90 dias porque pretende decidir os rumos do Samu. Não se sabe se entregá-lo para uma organização social de saúde(OSS), como fez com hospitais ou abrir concurso para médicos e outros profissionais. 



Em nota, a SES se limitou a dizer que entrou em acordo com os médicos e que não haverá paralisação. 





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