Secretário Ságuas defende mais rigor no credenciamento das instituições privadas

A melhoria da qualidade na Educação privada pode ser alcançada com maior rigor no credenciamento e regulamentação das instituições e premiação das escolas/universidades sérias. Esse posicionamento é do secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes Sousa, que participou nesta segunda (18/06) da audiência pública realizada na Assembléia Legislativa para discussão da campanha “Educação não é Mercadoria”.

A audiência foi requerida pelo deputado estadual Alexandre César (PT), em atendimento a uma solicitação do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso (Sintrae). O evento também serviu para colher propostas a serem encaminhadas para o Ministério da Educação. Entre as sugestões, constam a limitação de investimentos de capital financeiro internacional no ensino privado e a coibição de cursos a distância.

Para o secretário Ságuas Moraes não existe antagonismo entre a educação pública e a privada. “As duas tem o objetivo de formar cidadãos, profissionais”. Uma das idéias defendidas pelo gestor é que os jovens universitários tenham formação mais sólida, sendo uma das saídas apontadas o cumprimento de uma maior carga horária de estágio durante a universidade.

A instituição de indicadores na Educação foi elogiada pelo secretário. Segundo Ságuas, os números apurados nas pesquisas demonstram que a situação é pior do que imaginado. A partir desses indicadores, ele defende que as instituições sérias do Brasil, sejam privadas ou públicas, deveriam ser premiadas pelo Ministério da Educação.

Gestão democrática e projeto político pedagógico – O secretário de Educação, Ságuas Moraes, acredita que a gestão democrática é mais ampla que a eleição para diretores das escolas e passa pela discussão detalhada do projeto político pedagógico das instituições com a comunidade.

“Os municípios mais bem colocados no ranking nacional da Educação são aqueles onde o projeto político pedagógico integra o cotidiano da escola e da comunidade. A Educação é um bem público e o que mais interessa neste momento é a busca da qualidade, seja na esfera pública ou privada”, defende o secretário.