Repórter News - reporternews.com.br
Yoko prepara homenagem aos Beatles, Lennon e Harrison
NOVA YORK - Conforme Yoko Ono, ela e os membros sobreviventes dos Beatles se reunirão para homenagear seu marido, John Lennon, e George Harrison, no dia 26 de junho, em uma cerimônia em Las Vegas.
Ono, viúva de Lennon, vai à cerimônia num hotel de Las Vegas com Paul McCartney e Ringo Starr, além da viúva de Harrison, Olivia Harrison.
O evento também será dirigido à comemoração do primeiro aniversário do espetáculo Love, do Cirque du Soleil, inspirado nas canções dos Beatles.
"O espetáculo tem lotação esgotada a cada noite desde que abriu ao público", disse Ono a cerca de 900 pessoas que assistiram à sua conversa com o jornalista Anthony DeCurtis, colaborador da revista "Rolling Stone", num centro cultural.
O primeiro encontro
Na ocasião, Ono, aos 74 anos, com aplausos, como uma estrela de rock. Ela contou como conheceu Lennon, durante a abertura de uma exibição de sua obra em Londres, em 1966.
"Ele estava vestido de forma muito elegante e imediatamente me senti muito atraída. Mas pensei que estava muito ocupada para pensar naquilo", lembrou.
Três semanas mais tarde, Ono voltou a ver Lennon na abertura de uma exibição do artista pop americano Claes Oldenburg, também em Londres. "De início não reconheci que era ele. Estava com o rosto praticamente coberto por um chapéu e um cachecol", contou.
Para Ono, Lennon era "um homem extremamente sensível". "Antes de conhecer John, achava todos os homens estúpidos. Mas ele era um homem versátil, como artista e em sua forma de pensar. Todos temos um lado feminino e um lado masculino e o lado feminino dele me pareceu muito interessante", disse.
Sobre ela
Falando sobre sua carreira, Ono se desvinculou da vanguarda artística de músicos como John Cage. "Não venho do Fluxus, nem da corrente da música acidental, nem de Cage. Tudo o que está em meu trabalho vem da Ásia, do tempo que vivi em meu país, o Japão. O Fluxus e Cage vieram após várias obras nas quais já estava trabalhando", afirmou.
Ela aproveitou para dizer que ainda é "odiada" por quem acredita, "erroneamente", que ela foi a culpada pela dissolução dos Beatles. Na realidade, afirmou, a ruptura aconteceu num momento em que cada músico já tinha tomado seu próprio rumo.
"Só fico triste porque cada vez que digo alguma coisa as pessoas distorcem as minhas palavras. Muitos não gostam que eu compartilhe minhas histórias", lamentou.
Ono disse que gostaria de escrever uma autobiografia, mas ainda não encontrou tempo. "Eu gostaria, mas sei que muita gente seria muito crítica. Há coisas que não sei se posso escrever sobre ceras pessoas, porque estaria ferindo seus filhos", explicou, sem citar nomes.
Ono, viúva de Lennon, vai à cerimônia num hotel de Las Vegas com Paul McCartney e Ringo Starr, além da viúva de Harrison, Olivia Harrison.
O evento também será dirigido à comemoração do primeiro aniversário do espetáculo Love, do Cirque du Soleil, inspirado nas canções dos Beatles.
"O espetáculo tem lotação esgotada a cada noite desde que abriu ao público", disse Ono a cerca de 900 pessoas que assistiram à sua conversa com o jornalista Anthony DeCurtis, colaborador da revista "Rolling Stone", num centro cultural.
O primeiro encontro
Na ocasião, Ono, aos 74 anos, com aplausos, como uma estrela de rock. Ela contou como conheceu Lennon, durante a abertura de uma exibição de sua obra em Londres, em 1966.
"Ele estava vestido de forma muito elegante e imediatamente me senti muito atraída. Mas pensei que estava muito ocupada para pensar naquilo", lembrou.
Três semanas mais tarde, Ono voltou a ver Lennon na abertura de uma exibição do artista pop americano Claes Oldenburg, também em Londres. "De início não reconheci que era ele. Estava com o rosto praticamente coberto por um chapéu e um cachecol", contou.
Para Ono, Lennon era "um homem extremamente sensível". "Antes de conhecer John, achava todos os homens estúpidos. Mas ele era um homem versátil, como artista e em sua forma de pensar. Todos temos um lado feminino e um lado masculino e o lado feminino dele me pareceu muito interessante", disse.
Sobre ela
Falando sobre sua carreira, Ono se desvinculou da vanguarda artística de músicos como John Cage. "Não venho do Fluxus, nem da corrente da música acidental, nem de Cage. Tudo o que está em meu trabalho vem da Ásia, do tempo que vivi em meu país, o Japão. O Fluxus e Cage vieram após várias obras nas quais já estava trabalhando", afirmou.
Ela aproveitou para dizer que ainda é "odiada" por quem acredita, "erroneamente", que ela foi a culpada pela dissolução dos Beatles. Na realidade, afirmou, a ruptura aconteceu num momento em que cada músico já tinha tomado seu próprio rumo.
"Só fico triste porque cada vez que digo alguma coisa as pessoas distorcem as minhas palavras. Muitos não gostam que eu compartilhe minhas histórias", lamentou.
Ono disse que gostaria de escrever uma autobiografia, mas ainda não encontrou tempo. "Eu gostaria, mas sei que muita gente seria muito crítica. Há coisas que não sei se posso escrever sobre ceras pessoas, porque estaria ferindo seus filhos", explicou, sem citar nomes.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/220976/visualizar/
Comentários