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Cidades/Geral
Quarta - 08 de Janeiro de 2014 às 15:12
Por: Pollyana Araújo

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Oito corpos, alguns deles sem identiticação, foram enterrados nesta terça-feira (7) para amanutenção da geladeira do Instituto Médico Legal (IML), em Cuiabá. O sepultamento para esvaziar a câmara fria foi informado pelo diretor da instituição, Dionísio José Bochese Andreoni, e o enterro foi feito no Cemitério Campo Santo, no Bairro Parque Cuiabá, destinado para indigentes.


 
O coordenador de Perícia em Mortos do Departamento Metropolitano de Medicina Legal (DMML), Rubival Arruda, disse que a manutenção deve demorar cerca de dois dias e, para isso, é preciso desligar a geladeira. "Vão ser trocadas as borrachas das portas", explicou. Segundo ele, com o sepultamento dos oito corpos, restaram cinco. A capacidade é de 24 corpos, sendo 12 em cada geladeira. Porém, há preocupação em sempre deixar espaço nas câmaras para evitar que falte espaço para outras pessoas que chegarem ao local.


 
Ele explicou que os corpos permanecem no local até que algum familiar apareça. Mas, normalmente, depois de 30 dias, é feito o sepultamento. No entanto, há corpos que chegam a ficar até um ano no IML, dependendo do espaço que tiver nas câmaras frias, como havia dito o diretor do Departamento.


 
"Normalmente, as famílias aparecem nos primeiros meses", disse Andreoni. Ele contou que, tanto o serviço funerário, quanto o sepultamento, é custeado pela Prefeitura de Cuiabá, por meio de convênios com as funerárias.


 
Para eventual procura da família futuramente, o IML coleta amostra do material genético. Com isso, é possível identificar posteriormente a pessoa que foi sepultada a partir de exame de DNA. De acordo com o diretor, a manutenção é feita com frequência, porém, na maioria das vezes não é preciso desligar a geladeira. São feitos ajustes nas câmaras frias pelo menos uma vez por mês.




Fonte: Do G1 MT

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