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Cidades/Geral
Segunda - 18 de Junho de 2007 às 08:22
Por: Beny Bianchi

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O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação, garante que alunos de todo o Estado em tratamento hospitalar em Cuiabá continuem tendo acesso à sala de aula. Quatro hospitais da rede pública da capital são credenciados: Santa Casa de Misericórdia, Hospital Júlio Muller, Hospital do Câncer e Associação de Amigos das Crianças com Câncer. “E, se necessário, oferecemos até mesmo atendimento domiciliar”, informa a gerente de Educação Especial da Seduc, Nágila Edilamar Vieira Zambonatto.

Esse benefício é garantido pela Resolução N°. 261/02, do Conselho Estadual de Educação de Mato Grosso, assegurando que os alunos matriculados na Educação Básica e fora do domicílio sejam mais facilmente reintegrados à escola.

Os mais assíduos freqüentadores da chamada “escolinha” são crianças com gesso, as que estão se recuperando de cirurgia e em tratamento de quimioterapia. Os pacientes que conseguem andar recebem o atendimento dos professores em salas ou brinquedotecas instaladas no hospital. O atendimento é feito por professores hábeis para trabalhar com esse público.

Estrutura – As classes hospitalares precisam, obrigatoriamente, ser ligadas a uma escola pública, sendo os professores efetivos designados ou cedidos para o serviço de apoio e quando necessário são firmados convênios de repasse financeiro para a instituição filantrópica responsável pelo atendimento específico.

Se a criança não é matriculada, isso é imediatamente providenciado pela instituição vinculadora. Ao receber alta, a criança leva um relatório referente ao seu rendimento para ser apresentado à escola de origem, o que lhe permite acompanhar normalmente as atividades desenvolvidas no seu período de ausência.

Os pacientes (alunos) contam com sala equipada, com livros didáticos de todas as disciplinas e séries, livros de leitura, computadores, jogos pedagógicos, DVD e brinquedoteca. Os professores desenvolvem também atividades lúdicas e ensinam a fazer recortes, dobraduras, pinturas em tela e tecidos e esculturas. A exibição de filmes também faz parte da programação.

Os resultados do trabalho são positivos. “Um aluno que está em leito hospitalar, debilitado, precisa de uma adaptação curricular diferenciada, respeitando o seu tempo nos intervalos da quimioterapia e hemodiálise. Percebo a força interior que impulsiona essas crianças”, afirmou a coordenadora da AACC, Nancy Aparecida Martins Dallagnol.





Fonte: Assessoria/Seduc-MT

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