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Chega a Haia general sérvio acusado de crimes de guerra
O general da Polícia sérvia Vlastimir Djordjevic chegou hoje a Haia, onde foi levado ao centro de detenção do Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (TPII) em Scheveningen, informou o porta-voz do TPII Rafik Hodzic.
Djordjevic, de 58 anos, foi colocado em uma cela depois de terem sido lidas as acusações contra ele por crimes cometidos durante a guerra do Kosovo em 1999, e comparecerá na próxima semana perante os juízes do TPII, segundo Hodzic.
O general foi detido hoje em Budva (Montenegro) graças à colaboração entre o escritório da promotora do TPII, Carla del Ponte, e as autoridades de Montenegro e Sérvia.
Sobre ele pesam acusações de assassinato e crimes contra a humanidade perpetrados no Kosovo por forças iugoslavas e sérvias sob seu comando, quando era adjunto do ministro do interior sérvio e chefe do Departamento da Segurança Pública, pelos quais pode ser sentenciado à prisão perpétua.
O TPII o considera responsável pelo assassinato de centenas de albano-kosovares, de perseguição racial, política e religiosa, e da deportação de 800 mil albaneses do Kosovo durante o conflito, que terminou em junho de 1999 após uma campanha aérea da Otan para colocar um fim aos desmandos nessa província sérvia de maioria albanesa.
Desde então, o Kosovo está sob administração da ONU e proteção de forças da Otan, aguardando agora a aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre seu futuro estatuto.
Com a detenção de Djordjevic, se aperta o cerco em torno dos quatro fugitivos que ainda continuam sendo procurados pelo TPII, entre eles os principais acusados do massacre em 1995 de oito mil homens muçulmanos em Srebrenica (Bósnia), o ex-líder militar servo-bósnio Ratko Mladic e o ex-líder civil Radovan Karadzic.
Os outros dois são o também servo-bósnio Stojan Zupljanin e Goran Hadzic, acusado de crimes na guerra da Croácia.
Djordjevic é o segundo acusado do TPII capturado desde a formação em maio passado de um novo Governo de coalizão sérvio que se comprometeu a cooperar com o TPII.
A entrega ao TPII no dia 31 de maio do general servo-bósnio Zdravko Tolimir, antigo braço direito de Mladic, levou à União Européia (UE) a retomar no dia 13 de junho suas negociações com Belgrado para um acordo de Estabilização e Associação, suspensas um ano antes por falta de cooperação com o tribunal.
Djordjevic, de 58 anos, foi colocado em uma cela depois de terem sido lidas as acusações contra ele por crimes cometidos durante a guerra do Kosovo em 1999, e comparecerá na próxima semana perante os juízes do TPII, segundo Hodzic.
O general foi detido hoje em Budva (Montenegro) graças à colaboração entre o escritório da promotora do TPII, Carla del Ponte, e as autoridades de Montenegro e Sérvia.
Sobre ele pesam acusações de assassinato e crimes contra a humanidade perpetrados no Kosovo por forças iugoslavas e sérvias sob seu comando, quando era adjunto do ministro do interior sérvio e chefe do Departamento da Segurança Pública, pelos quais pode ser sentenciado à prisão perpétua.
O TPII o considera responsável pelo assassinato de centenas de albano-kosovares, de perseguição racial, política e religiosa, e da deportação de 800 mil albaneses do Kosovo durante o conflito, que terminou em junho de 1999 após uma campanha aérea da Otan para colocar um fim aos desmandos nessa província sérvia de maioria albanesa.
Desde então, o Kosovo está sob administração da ONU e proteção de forças da Otan, aguardando agora a aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre seu futuro estatuto.
Com a detenção de Djordjevic, se aperta o cerco em torno dos quatro fugitivos que ainda continuam sendo procurados pelo TPII, entre eles os principais acusados do massacre em 1995 de oito mil homens muçulmanos em Srebrenica (Bósnia), o ex-líder militar servo-bósnio Ratko Mladic e o ex-líder civil Radovan Karadzic.
Os outros dois são o também servo-bósnio Stojan Zupljanin e Goran Hadzic, acusado de crimes na guerra da Croácia.
Djordjevic é o segundo acusado do TPII capturado desde a formação em maio passado de um novo Governo de coalizão sérvio que se comprometeu a cooperar com o TPII.
A entrega ao TPII no dia 31 de maio do general servo-bósnio Zdravko Tolimir, antigo braço direito de Mladic, levou à União Européia (UE) a retomar no dia 13 de junho suas negociações com Belgrado para um acordo de Estabilização e Associação, suspensas um ano antes por falta de cooperação com o tribunal.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/221201/visualizar/
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