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Marcelo D2 é personagem de documentário sobre hip hop
Marcelo D2 hoje é atração de festa de grife famosa. Gabriel O Pensador tocou em todas as rádios e fez shows no Brasil inteiro e em Portugal. B Negão até hoje é reconhecido nos shows que faz na Europa por causa do Planet Hemp. No entanto, foi uma longa estrada para o hip hop carioca. E é essa história que vai ser contada no documentário Do Tiro à Zoeira, dirigido por Emilio Domingos e Fernando Shackal, ainda em fase de captação de recursos.
"O nome faz referência à coletânea que apresentou os primeiros rappers do Rio, Tiro Inicial (de 1993), e à festa Zoeira Hip Hop, que acontecia numa sinuca na Lapa", explica o rapper Shackal, 34 anos, idealizador do filme. "É também um trocadilho, porque o rap carioca começou com discurso duro e hoje é mais relaxado", diz.
Shackal contou a idéia para D2, que abraçou o projeto e deu o apoio de sua grife, Manifesto 33 e 1/3. "O hip hop já faz parte da cultura da cidade, está entranhado nela. É importante contar essa história para deixar registrado lá na frente", diz Marcelo D2. "O hip hop hoje é um banquete, mas uma galera preparou isso", compara Shackal.
Emílio, 35, entrou na história porque já conhecia os dois desde 1999, quando foi um dos diretores de A Palavra que Me Leva Além, sobre os quatro elementos do hip hop - o MC, o DJ, o b-boy (dançarino de break) e o grafite. "É um registro da cena da época, bem datado", diz ele, antropólogo e hoje também produtor e DJ da festa Phunk!.
A finalização vai ficar a cargo do pessoal do Apavoramento. "Eles têm 'mó' visão do "underground", estão sempre tocando por aí", conta Shackal.
Morador do Complexo da Maré, Shackal faz parte da cena hip hop desde 1992. "Na época, a gente ligava o som para ouvir rap e os traficantes mandavam desligar, diziam que era música de preto revoltado. Hoje, todo mundo em todo lugar se amarra em rap e respeita o meu trabalho", lembra, ao lado do "pupilo" Menezes, 22 anos, também da Maré.
Antes que torçam o nariz para a inclusão de nomes como Gabriel O Pensador no filme, Shackal justifica: "Ele foi o primeiro nome do hip hop carioca que estourou no Brasil, ajudou a difundir. Ele abriu caminhos."
"O nome faz referência à coletânea que apresentou os primeiros rappers do Rio, Tiro Inicial (de 1993), e à festa Zoeira Hip Hop, que acontecia numa sinuca na Lapa", explica o rapper Shackal, 34 anos, idealizador do filme. "É também um trocadilho, porque o rap carioca começou com discurso duro e hoje é mais relaxado", diz.
Shackal contou a idéia para D2, que abraçou o projeto e deu o apoio de sua grife, Manifesto 33 e 1/3. "O hip hop já faz parte da cultura da cidade, está entranhado nela. É importante contar essa história para deixar registrado lá na frente", diz Marcelo D2. "O hip hop hoje é um banquete, mas uma galera preparou isso", compara Shackal.
Emílio, 35, entrou na história porque já conhecia os dois desde 1999, quando foi um dos diretores de A Palavra que Me Leva Além, sobre os quatro elementos do hip hop - o MC, o DJ, o b-boy (dançarino de break) e o grafite. "É um registro da cena da época, bem datado", diz ele, antropólogo e hoje também produtor e DJ da festa Phunk!.
A finalização vai ficar a cargo do pessoal do Apavoramento. "Eles têm 'mó' visão do "underground", estão sempre tocando por aí", conta Shackal.
Morador do Complexo da Maré, Shackal faz parte da cena hip hop desde 1992. "Na época, a gente ligava o som para ouvir rap e os traficantes mandavam desligar, diziam que era música de preto revoltado. Hoje, todo mundo em todo lugar se amarra em rap e respeita o meu trabalho", lembra, ao lado do "pupilo" Menezes, 22 anos, também da Maré.
Antes que torçam o nariz para a inclusão de nomes como Gabriel O Pensador no filme, Shackal justifica: "Ele foi o primeiro nome do hip hop carioca que estourou no Brasil, ajudou a difundir. Ele abriu caminhos."
Fonte:
O Dia
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/221277/visualizar/
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