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Novo governo palestino toma posse e põe Hamas na ilegalidade
O novo governo de emergência palestino, criado por iniciativa do presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, e liderado pelo economista independente Salam Fayyad, tomou posse neste domingo em Ramallah (Cisjordânia).
Fayyad acumulará o cargo de chefe de governo com os de ministro das Finanças e de Assuntos Exteriores.
Abbas também decidiu ilegalizar o movimento islâmico Hamas. O presidente da ANP disse hoje que tanto o Hamas como seu braço armado, as Brigadas de Ezzedin al Qassam, são considerados "ilegais, devido a suas atividades militares contra a legitimidade palestina e suas instituições". "Todo aquele que estiver envolvido em algum destes grupos será castigado segundo a lei e a ordem que deriva do estado de emergência", afirmou.
Ele assinou na noite deste sábado (16) o decreto que ratifica a formação do governo de emergência. Entre os doze ministros do novo gabinete há duas mulheres: Lamis Alami, que ficará com a pasta da Educação e de Cultura; e Kholoud Daibes, que é cristã e será ministra de Turismo e Assuntos da Mulher. O ministro da Agricultura e das Administrações Locais, Ziad Albandak, também é cristão.
Fayyad também anunciou o bloqueio das contas bancárias do Executivo anterior liderado por Ismail Haniyeh, do Hamas.
Ao aceitar o cargo, Fayyad prometeu que o novo governo "fará tudo o que puder para garantir as necessidades básicas" da população de Gaza.
A legislação palestina permite manter um gabinete de emergência durante três meses sem passar pelo Legislativo --onde o Hamas tem maioria--, e durante seis com o consentimento da Câmara.
Na quinta-feira (14) o Hamas declarou vitória na faixa de Gaza após tomar o principal complexo de segurança do Fatah na Cidade de Gaza, dizendo que o "último bastião da corrupção" do Fatah foi derrubado. O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse que o grupo foi "forçado" a tomar o controle do Fatah porque seus serviços de segurança "são corruptos" e "geravam caos".
Diante disso, Abbas dissolveu o governo de coalizão formado por Fatah e Hamas e indicou Fayyad.
O primeiro-ministro destituído, Ismail Haniyeh (do Hamas), não acatou a decisão presidencial. Apesar da formação do Executivo de emergência, há de fato dois governos nos territórios palestinos, um na faixa de Gaza e outro na Cisjordânia.
A administração de Gaza terá que funcionar com graves dificuldades financeiras, pois, além do congelamento das contas ordenada por Abbas, os governos ocidentais devem retomar as ajudas diretas ao novo Executivo em Ramallah, enquanto manterão o boicote ao Hamas.
Fayyad acumulará o cargo de chefe de governo com os de ministro das Finanças e de Assuntos Exteriores.
Abbas também decidiu ilegalizar o movimento islâmico Hamas. O presidente da ANP disse hoje que tanto o Hamas como seu braço armado, as Brigadas de Ezzedin al Qassam, são considerados "ilegais, devido a suas atividades militares contra a legitimidade palestina e suas instituições". "Todo aquele que estiver envolvido em algum destes grupos será castigado segundo a lei e a ordem que deriva do estado de emergência", afirmou.
Ele assinou na noite deste sábado (16) o decreto que ratifica a formação do governo de emergência. Entre os doze ministros do novo gabinete há duas mulheres: Lamis Alami, que ficará com a pasta da Educação e de Cultura; e Kholoud Daibes, que é cristã e será ministra de Turismo e Assuntos da Mulher. O ministro da Agricultura e das Administrações Locais, Ziad Albandak, também é cristão.
Fayyad também anunciou o bloqueio das contas bancárias do Executivo anterior liderado por Ismail Haniyeh, do Hamas.
Ao aceitar o cargo, Fayyad prometeu que o novo governo "fará tudo o que puder para garantir as necessidades básicas" da população de Gaza.
A legislação palestina permite manter um gabinete de emergência durante três meses sem passar pelo Legislativo --onde o Hamas tem maioria--, e durante seis com o consentimento da Câmara.
Na quinta-feira (14) o Hamas declarou vitória na faixa de Gaza após tomar o principal complexo de segurança do Fatah na Cidade de Gaza, dizendo que o "último bastião da corrupção" do Fatah foi derrubado. O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, disse que o grupo foi "forçado" a tomar o controle do Fatah porque seus serviços de segurança "são corruptos" e "geravam caos".
Diante disso, Abbas dissolveu o governo de coalizão formado por Fatah e Hamas e indicou Fayyad.
O primeiro-ministro destituído, Ismail Haniyeh (do Hamas), não acatou a decisão presidencial. Apesar da formação do Executivo de emergência, há de fato dois governos nos territórios palestinos, um na faixa de Gaza e outro na Cisjordânia.
A administração de Gaza terá que funcionar com graves dificuldades financeiras, pois, além do congelamento das contas ordenada por Abbas, os governos ocidentais devem retomar as ajudas diretas ao novo Executivo em Ramallah, enquanto manterão o boicote ao Hamas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/221279/visualizar/
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