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Pan testa atletismo do país, inchado para o Mundial
Mais volumosa, mais variada e mais feminina. É assim a nova cara da elite do atletismo brasileiro que chegará ao Pan. Essa face é demonstrada na lista de atletas classificados ao Mundial de Osaka, que ocorrerá em agosto, após o evento do Rio.
No total, os esportistas nacionais obtiveram 50 índices para provas individuais do evento mundial, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo. Esse número foi de 28 no Mundial de Helsinque, ocorrido há dois anos.
Assim, haverá mais atletas no evento e mais provas com presença de brasileiros. As chances de medalha são reduzidas a poucas modalidades --saltos horizontais, principalmente. Mas, no Pan, o nível é mais baixo. Portanto, o crescimento deve se refletir em um maior número de pódios no Rio.
"Evoluímos muito. Chegar ao evento mostra maior consistência. A medalha é questão de o atleta estar em um dia bom", afirma o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo.
A evolução maior foi entre as mulheres. Foram 21 atletas, que obtiveram 23 índices para o Mundial --duas delas se classificaram em duas provas.
No último Mundial, eram só seis brasileiras em provas mundiais, em um total de sete índices --Lucimar Aparecida Moura disputava duas corridas, os 100 m e os 200 m rasos.
Os saltos horizontais viram um crescimento significativo. Além da volta de Maureen Maggi, que cumpriu suspensão por doping, Keila Costa tornou-se sua rival no país nos saltos em distância e triplo e irá ao seu primeiro Mundial. Elas são favoritas a medalhas no Pan: são as principais saltadoras das Américas pelo ranking da federação internacional.
"A competitividade grande entre nós ajudou a melhorar minhas marcas", conta Keila. 'Ainda consegui participar de vários meetings na Europa.'
No masculino, serão três homens nos saltos: Jefferson Sabino, Rogério Bispo e Jadel Gregório. O último é a principal esperança de medalha brasileira em Osaka, pois ocupa a segunda posição no ranking da federação internacional.
Modalidades com menos tradição, como o salto com vara, também cresceram. O Brasil tem três atletas classificados: Fabiana Murer, Joana Costa e Fábio Gomes da Silva. Era apenas um -Fabiana- em 2005.
"Fizemos clínicas com Vitaly Petrov [treinador de Yelena Isimbayeva, melhor do mundo], que fizeram diferença na técnica do salto", diz o treinador da seleção Élson Miranda. E foram comprados colchões (R$ 80 mil cada um) e varas pelo patrocinador da equipe de atletismo em São Paulo.
Outra atleta que surgiu em prova pouco difundida no país foi Zenaide Vieira, classificada nos 3.000 m com obstáculos. 'Faz mais de dez anos que o Brasil não tem uma atleta de fundo [mais de 1.500 m] no Mundial.' Aos 21, foi selecionada para a prova pela altura: 1,75 m. E tornou-se uma das novidades no atletismo nacional.
No total, os esportistas nacionais obtiveram 50 índices para provas individuais do evento mundial, segundo a Confederação Brasileira de Atletismo. Esse número foi de 28 no Mundial de Helsinque, ocorrido há dois anos.
Assim, haverá mais atletas no evento e mais provas com presença de brasileiros. As chances de medalha são reduzidas a poucas modalidades --saltos horizontais, principalmente. Mas, no Pan, o nível é mais baixo. Portanto, o crescimento deve se refletir em um maior número de pódios no Rio.
"Evoluímos muito. Chegar ao evento mostra maior consistência. A medalha é questão de o atleta estar em um dia bom", afirma o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo.
A evolução maior foi entre as mulheres. Foram 21 atletas, que obtiveram 23 índices para o Mundial --duas delas se classificaram em duas provas.
No último Mundial, eram só seis brasileiras em provas mundiais, em um total de sete índices --Lucimar Aparecida Moura disputava duas corridas, os 100 m e os 200 m rasos.
Os saltos horizontais viram um crescimento significativo. Além da volta de Maureen Maggi, que cumpriu suspensão por doping, Keila Costa tornou-se sua rival no país nos saltos em distância e triplo e irá ao seu primeiro Mundial. Elas são favoritas a medalhas no Pan: são as principais saltadoras das Américas pelo ranking da federação internacional.
"A competitividade grande entre nós ajudou a melhorar minhas marcas", conta Keila. 'Ainda consegui participar de vários meetings na Europa.'
No masculino, serão três homens nos saltos: Jefferson Sabino, Rogério Bispo e Jadel Gregório. O último é a principal esperança de medalha brasileira em Osaka, pois ocupa a segunda posição no ranking da federação internacional.
Modalidades com menos tradição, como o salto com vara, também cresceram. O Brasil tem três atletas classificados: Fabiana Murer, Joana Costa e Fábio Gomes da Silva. Era apenas um -Fabiana- em 2005.
"Fizemos clínicas com Vitaly Petrov [treinador de Yelena Isimbayeva, melhor do mundo], que fizeram diferença na técnica do salto", diz o treinador da seleção Élson Miranda. E foram comprados colchões (R$ 80 mil cada um) e varas pelo patrocinador da equipe de atletismo em São Paulo.
Outra atleta que surgiu em prova pouco difundida no país foi Zenaide Vieira, classificada nos 3.000 m com obstáculos. 'Faz mais de dez anos que o Brasil não tem uma atleta de fundo [mais de 1.500 m] no Mundial.' Aos 21, foi selecionada para a prova pela altura: 1,75 m. E tornou-se uma das novidades no atletismo nacional.
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/221286/visualizar/
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