Repórter News - reporternews.com.br
Governo de emergência palestino toma posse
Os membros do novo Governo de emergência da Autoridade Nacional Palestina (ANP) tomaram posse hoje em cerimônia na sede da Presidência em Ramala, diante do presidente Mahmoud Abbas e de seu novo primeiro-ministro, Salam Fayyad. O novo Executivo terá 14 ministros, entre eles duas mulheres. Os ministros prestaram juramento diante de Abbas e Fayyad, que também ficará com as pastas de Finanças e Exteriores, segundo fontes oficiais palestinas.
Abbas assinou um decreto autorizando a formação do governo sem a aprovação do Parlamento, no qual o movimento islâmico Hamas tem maioria. A lei permite manter um gabinete de emergência durante três meses sem passar pelo Legislativo, e durante seis com o consentimento da Câmara.
O presidente e líder do movimento nacionalista Fatah dissolveu há três dias o Governo de união nacional, no qual seu partido estava integrado com o Hamas, depois que este tomou o controle da Faixa de Gaza após cinco dias de combates. O primeiro-ministro do gabinete de unidade e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, não acatou a decisão presidencial e, após a formação do Executivo de emergência, há de fato dois Governos nos territórios palestinos, um na Faixa de Gaza e outro na Cisjordânia.
O Governo de emergência é liderado por Fayyad, de 55 anos, um economista independente, embora proceda do Fatah, e com reputação internacional devido a seu trabalho no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Fayyad foi ministro das Finanças no Governo de união nacional e já tinha conseguido uma aproximação aos parceiros ocidentais. Após a formação do gabinete de emergência, a comunidade internacional deve suspender o boicote que tinha imposto aos dois últimos Governos palestinos com participação do Hamas.
O novo Governo palestino de emergência terá também apoio político: os Estados Unidos afirmaram que retomarão plenamente suas relações com o gabinete palestino, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que espera relançar com ele o processo de paz.
Abbas assinou um decreto autorizando a formação do governo sem a aprovação do Parlamento, no qual o movimento islâmico Hamas tem maioria. A lei permite manter um gabinete de emergência durante três meses sem passar pelo Legislativo, e durante seis com o consentimento da Câmara.
O presidente e líder do movimento nacionalista Fatah dissolveu há três dias o Governo de união nacional, no qual seu partido estava integrado com o Hamas, depois que este tomou o controle da Faixa de Gaza após cinco dias de combates. O primeiro-ministro do gabinete de unidade e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, não acatou a decisão presidencial e, após a formação do Executivo de emergência, há de fato dois Governos nos territórios palestinos, um na Faixa de Gaza e outro na Cisjordânia.
O Governo de emergência é liderado por Fayyad, de 55 anos, um economista independente, embora proceda do Fatah, e com reputação internacional devido a seu trabalho no Banco Mundial e no Fundo Monetário Internacional (FMI).
Fayyad foi ministro das Finanças no Governo de união nacional e já tinha conseguido uma aproximação aos parceiros ocidentais. Após a formação do gabinete de emergência, a comunidade internacional deve suspender o boicote que tinha imposto aos dois últimos Governos palestinos com participação do Hamas.
O novo Governo palestino de emergência terá também apoio político: os Estados Unidos afirmaram que retomarão plenamente suas relações com o gabinete palestino, e o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que espera relançar com ele o processo de paz.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/221320/visualizar/
Comentários