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Auditoria do governo põe cúpula do Dnit sob suspeita
Auditorias e relatórios internos do Ministério dos Transportes feitos após o estouro da Operação Navalha levantam suspeitas de que a cúpula do Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes) tenha feito, no mínimo, vista grossa ao esquema de fraudes em obras públicas tocadas pela construtora Gautama, do empresário Zuleido Veras, preso pela PF em 17 de maio, revela reportagem publicada na edição de domingo (17) da Folha de S.Paulo.
O relatório, de acordo com o texto, aponta "indícios de licitação fraudulenta, sobrepreço e prorrogações de contrato irregulares" e "a suspeita de que a Gautama tenha levado um 'extra' de R$ 4,5 milhões, sem justificativa, além de ter assinado convênio para erguer pontes que já existiam no Maranhão".
O relatório obtido pela Folha aponta a existência de uma "série de irregularidades" nos contratos relacionados às BRs 319 (Amazonas), 402 (Maranhão) e 242 (Bahia) que foram firmados entre a Gautama e o Dnit nos últimos sete anos.
Conforme os repórteres Silvio Navarro e Ranier Bragon, o "presente" de R$ 4,5 milhões que teria sido dado à empreiteira de Zuleido em 2002, quando o contrato das obras da BR-319 foi transferido do extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) para o Dnit, seu sucessor, aparece em uma auditoria assinada pela Consultoria Jurídica do ministério.
Segundo a perícia, a direção do Dnit ignorou um alerta interno para reduzir o contrato em R$ 4,5 milhões: de R$ 91,7 milhões para R$ 87,3 milhões. "No documento, os auditores questionam: por que essa diferença jamais foi notada?"
Outro lado
O Ministério dos Transportes admitiu, ainda na edição deste domingo da Folha, que "um conjunto de equívocos" foi comprovado e informou que há sindicâncias em curso para apurar eventuais responsáveis pelas irregularidades flagradas nos contratos firmados entre o Dnit e a Gautama.
O relatório, de acordo com o texto, aponta "indícios de licitação fraudulenta, sobrepreço e prorrogações de contrato irregulares" e "a suspeita de que a Gautama tenha levado um 'extra' de R$ 4,5 milhões, sem justificativa, além de ter assinado convênio para erguer pontes que já existiam no Maranhão".
O relatório obtido pela Folha aponta a existência de uma "série de irregularidades" nos contratos relacionados às BRs 319 (Amazonas), 402 (Maranhão) e 242 (Bahia) que foram firmados entre a Gautama e o Dnit nos últimos sete anos.
Conforme os repórteres Silvio Navarro e Ranier Bragon, o "presente" de R$ 4,5 milhões que teria sido dado à empreiteira de Zuleido em 2002, quando o contrato das obras da BR-319 foi transferido do extinto DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) para o Dnit, seu sucessor, aparece em uma auditoria assinada pela Consultoria Jurídica do ministério.
Segundo a perícia, a direção do Dnit ignorou um alerta interno para reduzir o contrato em R$ 4,5 milhões: de R$ 91,7 milhões para R$ 87,3 milhões. "No documento, os auditores questionam: por que essa diferença jamais foi notada?"
Outro lado
O Ministério dos Transportes admitiu, ainda na edição deste domingo da Folha, que "um conjunto de equívocos" foi comprovado e informou que há sindicâncias em curso para apurar eventuais responsáveis pelas irregularidades flagradas nos contratos firmados entre o Dnit e a Gautama.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/221358/visualizar/
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