Dois terços dos presos em ações da PF estão livres
Dos 154 detidos nas três ações, 109 estão livres e 45 continuam na prisão. Outras oito
Furacão
A Operação Furacão, que investigou esquema de exploração de jogos ilegais e venda de sentenças judiciais, prendeu 27 pessoas, das quais 23 ainda estão presas.
A operação foi realizada há dois meses, e a Justiça já recebeu a denúncia do Ministério Público para 24 pessoas - os 23 presos e mais um foragido.
Dos cinco magistrados envolvidos na Furacão, quatro passaram poucos dias presos e nenhum deles está sendo processado. A Procuradoria-geral da República, no entanto, já ofereceu a denúncia.
Navalha
Deflagrada em maio, a Operação Navalha desvendou organização que fraudava licitações públicas nas esferas municipais, estaduais e federal. Foram presas 47 pessoas e todas já estão em liberdade. O Ministério Público Federal ainda não apresentou denúncia contra os envolvidos.
A previsão é de que a PF entregue um segundo relatório sobre as investigações ao MP. Muitos dos políticos investigados ou presos já retomaram suas atividades.
Agora, a expectativa fica por conta da criação ou não no Congresso da CPI mista (deputados e senadores) da Navalha. Um pedido de abertura da comissão já foi protocolado. No entanto, retiradas de assinaturas e erros em nomes podem prejudicar e enterrar a tentativa de criação da comissão.
Xeque-Mate
Deflagrada no último dia 4 de junho, a Operação Xeque-Mate investiga a exploração de jogos ilegais e tráfico de influência por parte de envolvidos.
A operação ganhou projeção com o envolvimento do irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Ele não chegou a ser preso.
No total, foram detidas 80 pessoas, das quais 58 já foram liberadas. Ainda não foi feita a denúncia à Justiça pelo Ministério Público.
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