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Cidades/Geral
Sábado - 16 de Junho de 2007 às 11:08

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Mais de dois terços dos presos das três últimas operações de grande repercussão da Polícia Federal - Furacão, Navalha e Xeque-Mate.

Dos 154 detidos nas três ações, 109 estão livres e 45 continuam na prisão. Outras oito

Furacão

A Operação Furacão, que investigou esquema de exploração de jogos ilegais e venda de sentenças judiciais, prendeu 27 pessoas, das quais 23 ainda estão presas.

A operação foi realizada há dois meses, e a Justiça já recebeu a denúncia do Ministério Público para 24 pessoas - os 23 presos e mais um foragido.

Dos cinco magistrados envolvidos na Furacão, quatro passaram poucos dias presos e nenhum deles está sendo processado. A Procuradoria-geral da República, no entanto, já ofereceu a denúncia.

Navalha

Deflagrada em maio, a Operação Navalha desvendou organização que fraudava licitações públicas nas esferas municipais, estaduais e federal. Foram presas 47 pessoas e todas já estão em liberdade. O Ministério Público Federal ainda não apresentou denúncia contra os envolvidos.

A previsão é de que a PF entregue um segundo relatório sobre as investigações ao MP. Muitos dos políticos investigados ou presos já retomaram suas atividades.

Agora, a expectativa fica por conta da criação ou não no Congresso da CPI mista (deputados e senadores) da Navalha. Um pedido de abertura da comissão já foi protocolado. No entanto, retiradas de assinaturas e erros em nomes podem prejudicar e enterrar a tentativa de criação da comissão.

Xeque-Mate

Deflagrada no último dia 4 de junho, a Operação Xeque-Mate investiga a exploração de jogos ilegais e tráfico de influência por parte de envolvidos.

A operação ganhou projeção com o envolvimento do irmão mais velho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Genival Inácio da Silva, o Vavá. Ele não chegou a ser preso.

No total, foram detidas 80 pessoas, das quais 58 já foram liberadas. Ainda não foi feita a denúncia à Justiça pelo Ministério Público.





Fonte: G1

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