Juízes e promotores cobram ações voltadas para infância e juventude
Uma das solicitações apresentadas é a criação da Coordenadoria da Infância e Juventude que dê suporte aos magistrados, levando-os a refletir sobre essa questão. Outro pedido é que o Tribunal de Justiça passe a cobrar nos concursos de ingresso na magistratura leis que tratem especificamente dos temas relacionados à infância, como o Estatuto de Criança e do Adolescente. “Esses temas têm sido negligenciados pelas faculdades de Direito”, lamentou o juiz Eduardo Melo.
Avançando nessa questão, o desembargador Paulo Lessa garantiu que irá solicitar da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis) a inclusão desses temas nos cursos de capacitação dos juízes substitutos. “Lamentavelmente, são poucos os juízes no Brasil vocacionados para essa área”, disse o magistrado.
Outro pedido feito pelo vice-presidente da ABMP é a criação de uma vara especializada em crimes contra crianças e adolescentes. “Com satisfação, vou dar toda a atenção a essa questão, porque isso é possível. Vocês podem contar conosco”, disse o presidente do TJMT.
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