Associação de delegados contesta procedimentos do STJ na Operação Navalha
A ação teve como base os procedimentos da ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), durante a Operação Navalha, da Polícia Federal. A ministra ouviu em audiência os suspeitos de integrar a suposta máfia que fraudava licitação e obras públicas.
Para a Adepol, a ministra estaria usurpando uma atribuição que é exclusiva da Polícia Federal como polícia judiciária da União, conforme previsto na Constituição.
A Lei 8.038/90 e o regimento interno do STJ têm textos idênticos sobre o tema: "diligências complementares poderão ser deferidas pelo relator". O texto permite a interpretação de que essas diligências podem ser realizadas diretamente pelos magistrados --no caso, o ministro-relator.
Na Adin, a Adepol pede a suspensão da eficácia dos artigos questionados no regimento interno e na Lei 8.038/90.
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