Luxemburgo é operado e Santos terá duplo comando
Dirigentes santistas informaram à noite que a equipe terá duplo comando na partida deste domingo: Serginho Chulapa e Nei, ex-zagueiro do Bragantino. Um ficará no banco e o outro assistirá ao jogo das tribunas e transmitirá orientações por rádio.
Em razão do problema de saúde de Luxemburgo, viajaram para Caxias Luiz Henrique Menezes, para ser o dirigente do grupo, e Nei, para dividir com Serginho a direção do time. À tarde, Serginho orientou os jogadores num treino leve e na manhã deste sábado haverá um recreativo.
A novidade para o jogo deste domingo será a volta de Fábio Costa, recuperado da conjuntivite que o deixou fora da partida contra o Internacional. Embora sem condições de viajar, Luxemburgo deve orientar Nei e Serginho, por telefone, na escalação da equipe.
É provável que, em razão do enfraquecimento do meio-de-campo, o técnico volte ao esquema com três zagueiros, trocando Rodrigo Tabata por Marcelo, uma das revelações do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores da América.
O fato de o time estar na penúltima colocação, com apenas quatro pontos em cinco jogos, não chega a preocupar os titulares mais experientes, como Adailton. "Esse grupo vai conseguir a recuperação, até porque nossa temporada tem sido boa, apesar da desclassificação na Libertadores e da derrota contra o Internacional. A reação vai começar agora, porque estamos concentrados apenas no Campeonato Brasileiro", disse o zagueiro.
Apesar de admitir que um jogador da qualidade de Zé Roberto faz falta a qualquer equipe, Adailton afirmou que dentro do grupo há jogadores em condições para substituí-lo bem. "E se alguém com a mesma característica dele para a posição não for contratado, o coletivo tem que assumir a responsabilidade e suprir a ausência", concluiu.
Novidade
O atacante Vítor Júnior, de 20 anos, deve assinar contrato na próxima semana e começar a treinar no Santos. "É um craque e vai ser o novo Robinho", disse Homero Lacerda, diretor de Futebol do Sport, que é dono de 50% dos direitos federativos do jogador e exige o pagamento de R$ 500 mil pela sua liberação. Como nos casos de Leonardo e Adoniran, os dirigentes santistas desmentem as negociações.
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