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Cidades/Geral
Sexta - 15 de Junho de 2007 às 19:22

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A Assembléia Legislativa convocou o comandante Geral da Polícia Militar, coronel Campos Filho; o coronel Wilquerson Felizardo Sandes; o major Wilker Soares Sordré; o tenente e os sete soldados envolvidos para prestarem esclarecimentos sobre a operação simulada pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da PM, ocorrido em 26 de maio na cidade de Rondonópolis. A tragédia que abalou a cidade resultou em 12 pessoas feridas - sendo quatro com gravidade - e, na morte de Luiz Henrique Dias Bulhões, 12 anos, atingido por dois fragmentos de bala na cabeça.

Ao realizarem uma simulação de seqüestro, os policiais deveriam utilizar somente projéteis de festim, mas quatros policiais que estavam no interior do ônibus utilizado na simulação, usavam escopetas calibre 12 e fuzis 762 e, por razão ainda desconhecida, usavam projéteis reais.

Os envolvidos serão ouvidos na AL em reunião conjunta das Comissões de Segurança Pública e Comunitária, presidida pelo deputado Walter Rabello (PMDB) e, de Direitos Humanos Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso, presidida por Chica Nunes (PSDB). Os requerimentos foram aprovados por unanimidade em plenário. Os deputados querem saber como as balas reais e não as de festim estavam na arma que acabou vitimando os presentes. Querem ainda, esclarecer porque passados mais de 20 dias ainda não se tem o resultado das investigações.

“Após dias, não houve retorno à sociedade quanto à apuração das responsabilidades. Pelo relevante interesse público propomos a convocação dessas autoridades para revelar a a sociedade os resultados positivos e negativos bem como as responsabilidades, para que fatos lamentáveis como este não venha mais a ocorrer”, disse o deputado Percival Muniz.





Fonte: RMT-Online

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