Municípios discutem projeto que cria hidrovia Tapajós-Teles Pires
As discussões se estendem há vários anos entre o Ministério dos Transportes, líderes indígenas, representantes do poder público, e empresas privadas das regiões Norte, Nordeste de Mato Grosso e Centro-sul do Pará. Esta será a primeira reunião em Mato Grosso depois da decisão judicial que suspendeu os estudos de implantação da hidrovia, em 1999.
Segundo o deputado Otaviano Pivetta, a hidrovia traz importantes benefícios a essas regiões e é mais um caminho para sanar os problemas de infra-estrutura que impedem o desenvolvimento sócio-econômico do estado - já que será um novo corredor de exportação para Mato Grosso e fará o escoamento da produção agropecuária de toda sua área de influência.
Conforme o projeto inicial, a hidrovia começaria em Alta Floresta, no rio Tapajós, afluente da margem direita do rio Amazonas, e segue por 851 quilômetros de extensão até a confluência dos rios Teles Pires e Juruena. Sua foz, na cidade de Santarém, está a cerca de 950 quilômetros de Belém e 750 quilômetros de Manaus, o que facilita o comércio exterior.
Área de Influência
Os participantes do evento representas municípios que integram a área de influência e a Comissão Pró-hidrovia Tapajós-Teles Pires. Mais de 40 municípios serão beneficiados. Em Mato Grosso, fazem parte da área de influência Alta Floresta, Apiacás, Aripuanã, Cana Brava do Norte, Carlinda, Castanheira, Cláudia, Colíder, Cotiguaçu, Feliz Natal, Guarantã do Norte, Itaúba, Juara, Juína, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Matupá, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita, Nova Monte Verde, Nova Mutum, Nova Ubiratan, Novo Horizonte do Norte, Novo Mundo, Paranaíta, Paranatinga, Peixoto de Azevedo, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Terra Nova do Norte, Tapurá, União do Sul e Vera.
Já no Pará são Itaituba, Santarém, Juruti, Aveiro, Rurópolis, Uruará, Medicilândia e Altamira.
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