Pílula combate a 'barriguinha', mas aumenta risco de suicídio
A União Européia, a partir de agora, também deve avaliar a segurança do medicamento, que foi aprovado para comercialização no Brasil esse ano e, no momento, tem de ser importado. O remédio tem feito sucesso por causa da aparente capacidade de promover rápida redução de peso.
A conexão entre o Acomplia e os problemas de comportamento provavelmente tem a ver com sua ação no cérebro. Ao bloquear as "fechaduras" químicas do órgão que permitem que o corpo "saiba" quando está com fome, ele inevitavelmente também interfere com outros aspectos da mente. Efeitos colaterais comportamentais são comuns em outros moderadores de apetite.
Segundo a BBC Brasil, só no Reino Unido quase 40 mil pessoas já usam o medicamento de forma rotineira. De acordo com a junta reunida pela FDA, até pessoas sem histórico de depressão ficam mais sujeitas ao problema quando tomam o remédio. No entanto, os obesos são considerados um grupo de risco para depressão, o que aumentaria ainda mais o perigo.
A Sanofi-Aventis, fabricante da droga, disse que vai continuar a auxiliar a comissão de especialistas nas investigações sobre a segurança do Acomplia.
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