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Economia
Sexta - 15 de Junho de 2007 às 12:09

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Pressionado pelo intenso frio, o governo argentino decidiu autorizar aumento de 5% no preço do gás vendido para as indústrias, postos de serviços e centrais elétricas. Com essa iniciativa, o governo espera convencer as petrolíferas a fornecer mais gás ao mercado interno.

O preço do gás para residências está congelado desde 2002, mas o valor para as indústrias e geradoras de eletricidade vem se recompondo nos últimos três anos até chegar a US$ 1,50 por milhão de BTU (unidade térmica britânica, na sigla em inglês).

Porém, pela lei de racionamento, todo o volume excedente ao consumido em 2003 deve ser negociado diretamente entre a indústria e a petrolífera. Nesse caso, o valor do BTU chega a US$ 2 ou até mais. A cifra está bem distante dos 45 centavos por BTU que paga o gás residencial. O governo espera que com o aumento concedido, a chegada do inverno possa ser mais suave no que diz respeito aos cortes no fornecimento de gás. No entanto, os especialistas acreditam que o problema não é só o congelamento de tarifas.

As baixas temperaturas, nos últimos três anos, vêm provocando corte das exportações de gás da Argentina para o Chile, aumento das importações da Bolívia e cortes no fornecimento aos grandes usuários. O sistema de eletricidade alcançou, há duas semanas, o recorde para essa época do ano: 17.464 megawatts (MW).





Fonte: AE

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