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Sexta - 19 de Abril de 2013 às 11:53
Por: Ronaldo Pacheco

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Assessoria
A partir da próxima semana, alguns vereadores e movimentos organizados da sociedade civil vão acelerar a criação do Fórum do Transporte Coletivo e Mobilidade Urbana de Várzea Grande. Os vereadores Ivan dos Santos, o ‘Ivan do PT’, e Miriam Pinheiro (PHS) desejam que seja investigado e, ainda este ano, rompido o monopólio no transporte coletivo da Cidade Industrial, explorado pela União Transportes, com exclusividade.

 
 
Mirian Pinheiro solicitou à Procuradoria Geral do Município a revisão cláusula por cláusula do contrato de concessão do transporte público municipal. Ela deseja que cada vereador tenha uma cópia do contrato, que é explorado pela empresa União Transportes.


 
A parlamentar do PHS entende que o contrato deve ser analisado “com lupa” para que haja o cumprimento de todas as cláusulas, como por exemplo, ônibus com ar condicionado, com melhores condições de trafegabilidade e conforto aos usuários. “A criação do Fórum é importante, para exigir conforto ao usuário e vamos colocar em discussão na Câmara Municipal a concessão para o transporte alternativo em Várzea Grande”, explica Mirian Pinheiro.

 
 
O vereador Ivan do PT entende ser essencial a imediata entrada do transporte alternativo para atender aos bairros de Várzea Grande. “Pensando no usuário, torna-se impossível não imaginar os micro-ônibus circulando pela cidade”, pontua Ivan dos Santos. 


 
A ideia é que o Fórum do Transporte envolva toda a Região Metropolitana. E, para isso, já conversaram com o vereador Dilemário Alencar, vice-líder do PTB na Câmara de Cuiabá, para que haja o engajamento de todos os vereadores, nas discussões para a melhoria do sistema. 

 
 
Os vereadores consideram essencial, também, a volta dos cobradores de ônibus para o transporte coletivo. Eles condenam o fato de o motorista estar acumulando duas funções, o que prejudica a atividade principal do condutor, que é dirigir com atenção e segurança.

 
 
“É imprescindível o retorno dos cobradores nos ônibus, pois além de acarretar na diminuição de oportunidade de trabalho, acaba com o acúmulo de função do motorista. Além disso, com a retirada do cobrador não houve a redução da tarifa de passagem, fator este que foi dito como proposta para a diminuição da passagem no município”, avalia Miriam Pinheiro.

 
 
Para os vereadores, o Fórum de Transporte terá condições de investigar, por exemplo, a planilha de justificativa de aumento da tarifa em Várzea Grande, em dezembro de 2012, em que há suspeita de erro grave, que poderia comprovar a irregularidade do reajuste.


 
No cálculo, segundo Mirian Pinheiro, consta o salário dos cobradores como um dos fatores de acréscimo no valor da passagem. Contudo, essa função não existe mais nos ônibus de Várzea Grande, desde o início do ano passado.





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