Gestão da Educação deve ser partilhada entre Estado e municípios
A maior aproximação e o fortalecimento entre as esferas estadual e municipal foram defendidos durante o seminário por palestrantes renomados como os professores Mozart Neves Ramos, Erasto Fortes (UNB) e Francisco das Chagas (MEC) e ainda pelos técnicos da Seduc e profissionais da Educação do Estado.
Ságuas Moraes, entende que a separação da rede de ensino deve se ater à parte burocrática, com cada um respondendo por suas responsabilidades financeiras, mas compartilhando os demais aspectos. “Isso resulta em melhor aproveitamento da infra-estrutura e dos recursos investidos”, aposta o secretário.
Um bom exemplo de regime de colaboração que já se transformou em referência na educação pública de Mato Grosso foi vivenciada em Diamantino, no período em que a atual secretária-adjunta de Políticas Educacionais da Seduc/MT, Rosa Neide Sandes, foi secretária municipal de Educação.
Embora relate que houve um período de adaptação para a novidade, a educadora ressalta avanços obtidos como a eleição direta e democrática para diretor (não era obrigatório ainda), a gestão partilhada dos recursos humanos, a formação continuada conjunta, a avaliação integrada do processo de aprendizagem, o calendário comum para atividades festivas entre a rede estadual/municipal, entre outros aspectos.
Outras vantagens apontadas para o regime de colaboração é a otimização dos espaços, a minimização de custos, o trânsito fluente dos alunos e a aproximação da comunidade do poder local.
“A rede é pública e todos nós somos responsáveis”, reforçou a secretária Rosa Neide Sandes, lembrando que a experiência em Diamantino foi tão positiva que a cultura do compartilhamento persiste até hoje.
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