![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Acusada de matar babá de 11 anos nega crime e chora no julgamento
Guimarães foi condenado a 52 anos de prisão pelo crime. O primeiro jugamento dele ocorreu em 2006. Em maio deste ano, passou por novo júri e a pena foi confirmada.
Segundo o Tribunal de Justiça do Pará, Roberta chorou e passou mal nesta quinta, quando ouvia a leitura do laudo sobre as causas de morte de Marielma. A acusada precisou sair da sala por alguns minutos para ser atendida por um médico. O documento aponta que a menina teve fraturas no crânio, nas costelas, pulmões perfurados, ruptura do baço e dos rins, queimaduras e marcas de choque elétrico. Os exames também comprovaram que a babá foi vítima de abuso sexual.
Segundo julgamento
O segundo julgamento de Roberta começou nesta quinta-feira. De acordo com a acusação, Guimarães atacou a criança com um banco de madeira. Roberta o teria auxiliado no crime e, inicialmente, assumiu a autoria do delito. Mas depois ela disse que o marido foi o único autor do assassinato.
Roberta foi ouvida pelo juiz Raimundo Moisés Flexa nesta quinta, que preside a sessão, e manteve a versão de que Guimarães agrediu e matou a babá.
A acusação leu cartas que teriam sido enviadas a Guimarães por Roberta, depois da prisão do casal. Nos textos, segundo a Promotoria, a ré dizia que sentia falta do marido. Roberta negou a autoria das declarações.
Sete testemunhas ainda devem ser ouvidas no júri, que não tem previsão para acabar.
Repercussão
O crime teve repercussão internacional e foi denunciado na Organização Internacional do Trabalho (OIT). Marielma era filha de lavradores e foi entregue pela mãe ao casal, para estudar e trabalhar de babá. Em troca do trabalho, a família receberia, mensalmente, uma cesta de alimentos.
Comentários