Única obra que não pode ter atraso é a Arena Pantanal, afirmou Aldo Rebelo. Segundo ele, a obra com prazo mais "prensado" é a do VLT.
Ministro diz estar tranquilo sobre prazos das obras da Copa em Cuiabá

 Em visita a Cuiabá, o ministro do Esporte Aldo Rebelo disse que estar tranquilo em relação aos prazos estabelecidos para a conclusão das obras previstas no cronograma da Copa do Mundo de 2014, na capital. "Temos certa tranquilidade de que as obras serão entregues no prazo. É uma Copa esperada, pelo bioma, por estar no Pantanal", disse o ministro, que participa do Encontro Estadual de Novos Prefeitos e Prefeitas de Mato Grosso, nesta sexta-feira (19).



 

A única obra que, segundo ele, está com o prazo "prensado" é a de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e falou do término crucial da Arena Pantanal. "Sem estádio, não tem Copa", pontuou. Segundo Rebelo, qualquer outra obra pode ter atraso e até  mesmo não ser entregue antes dos jogos, exceto a Arena Pantanal. Embora, ele disse ter tido uma reunião com o governador do estado, Silval Barbosa (PMDB), que o tranquilizou a respeito do andamento dos outros projetos.


 

"Há muito empenho das autoridades em tocar essas obras. O governador nos deu segurança de que Cuiabá fará uma Copa do Mundo dentro da expectativa do estado, do Brasil e do mundo", enfatizou. Rebelo também destacou a obra de reforma e ampliação do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. "Até os jogos da Copa, o aeroporto terá sua capacidade mais que duplicada em relação ao dia de hoje".


 

Para atender a demanda da Copa, ele disse que Cuiabá está recebendo grandes investimentos na área do turismo e, após os jogos, a região ficará conhecida por seus destinos turísticos, como Chapada dos Guimarães, o Pantanal e Nobres. "Teremos depois da Copa uma imagem fixada da cidade como destino turístico", frisou.


 

Por conta dos atrasos nas obras, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) informou ter aplicado quase R$ 2 milhões em multas às empreiteiras contratadas para empreender os projetos. Todas as multas às empreiteiras até então foram aplicadas em virtude de atrasos no cumprimento de prazos estabelecidos nos contratos firmados com o governo estadual.


 

O último relatório de andamento das obras da Copa divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), em meados de março, constatou-se que ainda faltava a execução de 83,23% dos contratos firmados.