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Polícia Brasil
Quinta - 14 de Junho de 2007 às 09:29
Por: José Ribamar Trindade

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Depois de dois meses de investigações, policiais do Serviço de Inteligência (SI) do 9º Batalhão de Polícia Militar estouraram uma “boca-laboratório” no bairro Renascer nesta madrugada. Cinco pessoas foram, presas, entre elas um menor de 17 anos. Na casa os PMs apreenderam três tipos de drogas: maconha, pasta base de cocaína e cocaína, uma pistola e dezenas de objetos roubados, inclusive uma miniatura de helicóptero para aeromodelismo de controle remoto e uma balança de precisão digital, usado como moeda para compra de drogas.

O tenente-coronel Lino Farias, comandante do 9º Batalhão disse que a quadrilha disse nesta manhã, que as investigações para estourar a “boca” vinham sendo realizadas há mais de dois meses pelo SI, até que hoje os policiais pediram reforço para prender a quadrilha.

Foram presos Douglas da Costa Matos, 18, Michael Afrânio Pereira, de 23 anos, Jacs Naheme Cândida da Costa, 26, Carlos Daltro da Cunha Santana, 21, e o menor W.R.R., o “Vaguinho”, de 17 anos.

A quadrilha está sendo encaminhada para o Centro de Integração, Segurança e Cidadania do bairro Planalto (Cisc-Norte). Todos os bandidos, segundo o coronel Farias, podem ser atuados em flagrantes em crimes tráfico de droga, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha.

A “boca”, que segundo o coronel Farias também funcionava como laboratório para “batizar” - para misturar a droga com trigo e bicabornato, também encontrado no local -, a droga para aumentar a quantidade e gerar mais lucro.

Além de vender a droga em dinheiro, a “boca” também funcionava como receptadora. Lá eram trocados objetos roubado em pasta base de cocaína, maconha e cocaína. Nos fundo do quintal da casa da Rua Arenápolis, no bairro Renascer, em Cuiabá, também foram quatro relógios, cinco celulares, um mini-DVD e um helicóptero.

A miniatura do helicóptero para aeromodelismo, segundo o coronel Farias, teria sido roubado dias atrás próximo ao Shopping Três Américas, em Cuiabá. “A boca recebia objetos roubado como moeda. O Douglas está querendo assumir a culpa sozinho, mas ele não está só não. Era uma quadrilha mesmo”, afirmou o comandante do 9º Batalhão.





Fonte: 24HorasNews

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