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Nacional
Quarta - 13 de Junho de 2007 às 19:53

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O funcionário público Dario Morelli, compadre do presidente Luís Inácio Lula da Silva, e mais oito pessoas detidas pela Polícia Federal em Campo Grande por conta da Operação Xeque-Mate foram libertadas na noite desta quarta-feira por ordem da Justiça.

Segundo um agente da PF, devem sair mais 20 pessoas ainda na noite dessa quarta-feira. Os libertados, além de Morelli, são Itacir Fernandes Saber, Michel Youssef, Antônio Celso Monteiro, Victor Emanuel Servo, Genivaldo Alves Cordeiro, Arlei Silas Portugal, José Lázaro Servo e Jamil Name Filho.

Fruto de uma operação que investiga a exploração de caça-níqueis e jogos de azar, ao todo 80 pessoas chegaram a ser presas desde o último dia 4 de julho — 67 continuam detidas.

Dentre os que continuarão presos em Campo Grande, está o ex-deputado estadual Nilton Cezar Servo, tido pelos policiais como chefe da quadrilha.

Dario Morelli, apontado pela PF como sócio de Servo em uma casa de videobingo em Ilhabela, é pai de um afilhado do presidente Lula e membro do PT desde 1982. Morelli trabalhava até ser preso como assessor técnico da Companhia de Saneamento de Diadema (Saned). Ele já foi afastado do cargo.

Morelli é também amigo de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente, indiciado pela PF por táfico de influência e exploração de prestígio.

RELATÓRIO FINAL

A Justiça Federal em Mato Grosso do Sul deve receber ainda na noite desta quarta-feira o relatório final da Operação Xeque-Mate elaborado pela Polícia Federal. O delegado Alexandre Custódio, responsável pelo inquérito, passou os últimos dois dias analisando documentos relativos ao inquérito.

O juiz Dalton Igor Kita Conrado, da 5a Vara Federal de Campo Grande, deve encaminhar os documentos ao Ministério Público, que decidirá se oferece ou não a denúncia à Justiça.





Fonte: Reuters

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